O professor da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso (PUCV), Sergio Palma, explicou que, embora essa chamada água-viva não seja fatal, é aconselhável ir a um centro de atendimento.
A presença da chamada “fragata portuguesa” aumenta durante os meses de verão e já foi confirmada a sua presença em várias praias do país. De fato, é normal vê-los entre Arica e Chiloé, segundo o professor da Escola de Ciências do Mar da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso (PUCV), e principalmente nesta época porque eles têm mais comida, pois é quando eles reproduzir.
Esta espécie, indicou o doutor em oceanografia biológica, visa paralisar as suas presas para as consumir, pelo que a fricção na pele humana causa vários problemas, principalmente “dor extrema, todos os que já foram mordidos por esta organização dizem que é uma dor como uma faca enterrada dentro de você ou queimada em alguma parte da sua pele.” E mesmo que não seja fatal, é aconselhável ir a um posto de saúde.
O professor Palma explicou que no momento do ataque “a primeira coisa a fazer é lavar a zona com água do mar, nunca com água doce, tentar enxaguar-se e não esfregar a pele. É melhor ir ao centro de saúde mais próximo para ver se você tem algum problema grave. Essa água-viva não é mortal, produz uma dor intensa que pode durar até 24 horas ou dois dias, mas fora isso não tem grandes consequências.
Além disso, explicou que “não temos nenhum caso de morte no Chile e no mundo só há um caso, mas sempre tive a dúvida de que se devia a uma fragata portuguesa, pelo que não podemos classificá-los como fatais. “
O especialista lembrou que “é uma espécie cosmopolita, ou seja, que se encontra em todos os oceanos do mundo e o Pacífico Sul, como o nosso, não é exceção. Então, para começar, digamos que não é anormal, é uma situação completamente normal, na verdade, os organismos marinhos e a presença dessa espécie nos preocupam, porque é uma das poucas espécies que causam problemas neurotóxicos em humanos.
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