Gestor do projeto europeu TIDE (Rede Atlântica para o Desenvolvimento do Turismo Marítimo Histórico) confirmaram na sua última reunião anual a integração da Capitania dos Portos da Baía de Algeciras (APBA) no âmbito de uma iniciativa em que diferentes instituições da Irlanda, Inglaterra, França, Portugal e Espanha colaboram para a valorização do património marítimo e da arqueologia subaquática.
o APBA Desta forma, insere-se num projeto cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no âmbito do programa Interreg Espaço Atlântico, e do qual também faz parte a Universidade de Cádiz (UCA).
O projeto TIDE visa desenvolver novos recursos turísticos, marítimos e culturais para a orla atlântica através da colaboração entre regiões e com o apoio de novas tecnologias e ferramentas de colaboração. Assim, o principal objetivo deste projeto internacional centra-se na geração de novos modelos turísticos relacionados com o património marítimo para a sua divulgação e valorização. No processo de troca de experiências, pretende compartilhar as boas práticas de cada país.
O presidente da APBAGerardo Landaluce, explicou que “a participação da instituição no projeto faz parte do futuro Centro Portuário que será integrado ao complexo de edifícios Llano Amarillo, atualmente em concurso público e que, entre outras salas, exibirá objetos extraídos do mar e vai oferecer visitas virtuais aos sítios arqueológicos no fundo da Baía de Algeciras. Esta oferta cultural irá certamente enriquecer o projecto Lago Marítimo”.
Para o efeito, a UCA disponibilizará soluções de acesso público (virtual ou directo) ao património cultural subaquático da Baía de Algeciras, pelo que as soluções a implementar no Centro Portuário vão desde jogos específicos de realidade virtual, concebidos para fins educacionais e baseados em arqueologia subaquática; a transmissão ao vivo pela Internet do processo de investigação e escavação de um dos sítios subaquáticos; experiências de mergulho a seco, baseadas em recursos de realidade virtual e vídeos 360º, com as quais qualquer visitante do Centro Portuário poderá descobrir e “mergulhar” numa das jazidas subaquáticas da Baía; ou percursos culturais subaquáticos nos museus do Parque Natural dos Estreitos.
Pela sua participação neste projeto e pela oportunidade que lhe é oferecida de colaborar com o objetivo comum de preservar, divulgar e valorizar o património marítimo submerso através do seu futuro Centro Portuário, a Autoridade Portuária sublinha ainda a importância de desenvolver estas atividades de forma partilhada, através da contínua troca de experiências e segundo um modelo de conhecimento responsável, inovador e sustentável, assente no conhecimento e valorização do património marítimo, que se enquadra perfeitamente no seu próprio Plano de Conservação e Valorização do Património Histórico Portuário.
“Desbravador do bacon. Geek da cultura pop. Ninja do álcool em geral. Defensor certificado da web.”