a família milionária venezuelana do genro de Rania da Jordânia

De ascendência grega, eles chegaram à Venezuela na década de 1950 e se tornaram empresários de sucesso e patronos culturais. Um dos netos, Jimmy, mudou seu nome para Jameel para se casar com Iman da Jordânia.

O primeiro casamento real do ano tem uma co-estrela desconhecida, um jovem de raça pura de Caracas apesar de sua origem grega. “Bom menino”, como Jimmy Alexander Thermiotis, um jovem de 28 anos, que desde domingo passado ele é o marido de Iman da Jordânia, filha do rei Abdullah e da rainha Rania.

Algo como um conto de fadas moderno que se concretizou com as festas de casamento no Palácio Beit Al Urdun em Amã. Entre os convidados estavam integrantes da colônia grega de Caracas, que deram detalhes ao COL de uma família cujo patriarca, o avô Jimmy, iniciou a saga familiar na Venezuela, a mesma terra que hospedou espanhóis, portugueses e italianos na década de 50 do século século passado. De lá para cá, as raízes gregas se estenderam e se aprofundaram na região petrolífera com seus três filhos e nove netos. empresários, investidores, patronos da música e filantropos, mesmo relacionado com a nobreza francesa. Nenhum deles queria se aventurar no problema político venezuelano.

Não é uma versão do conto da rainha e do plebeu. Os perfumes foram desde o início o grande negócio da família grega

Embora bastante conhecidos no meio empresarial e social, os Thermiotis escaparam dos holofotes jornalísticos por anos. Até que se encontram cara a cara com eles após um namoro muito discreto e o casamento de Jimmy, que mudou seu nome para Jameel quando se tornou muçulmano.

Desta vez não é uma versão do conto da rainha e do plebeu, já que Thermiotis também ele é um milionáriograças, entre outras coisas, à herança recebida do patriarca da família, segundo fontes da colônia grega consultadas pelo LOC.

Em uma dessas coincidências do destino, a princesa apareceu vestida de Dior. Foi precisamente o avô Thermiotis que uma vez recebeu Christian Dior em sua primeira viagem a Caracas. E é que os perfumes foram desde o primeiro momento o grande negócio da família grega. O avô os importou para distribuir mais tarde. Sua loja em Versalhes foi uma das mais seletas da capital durante o boom do petróleo.

“O avô de Jameel tinha muitas ligações com casas de moda, perfumes e design europeus. Ele fazia apresentações de perfumes muito relevantes. Dipacar é o nome dessa organização que existe até hoje”, disse a jornalista Mayte Navarro, especialista em questões sociais, também conhecida como Madame Glamour. através de uma transmissão de rádio.

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Apesar de ser uma família conhecida, os Thermioti “são boas pessoas que não se exibem com grosseria”, diz Navarro. E isso precisamente enquanto na Venezuela a Revolução Bolivariana criou uma bolha econômica para os ricos chavistas que não podem gastar seu dinheiro por causa das sanções. O hipercapitalismo que Maduro desenvolveu após acabar com as políticas ortodoxas de Chávez mistura Ferraris com cassinos, bingo com lojas de luxo que são entendidos apenas como gigantescos lavadores de dólares do narcotráfico e das minas de ouro do Arco Mineiro.

“Os Thermiotis continuam seu trabalho disfarçado. Todos vivem fora da Venezuela, exceto Katerina, tia de Jameel, que passa um tempo em Caracas e se dedica a importar vinhos italianos para a Venezuela e “outros países latino-americanos. Isso é o que resta dessas famílias que veio para o campo trabalhar”, acrescenta Madame Glamour. “Ela comprou vinhas em Treviso”, confirmam fontes próximas à família. O lançamento dos espumantes Stella&Fortuna em 2022 também não passou despercebido em Madri.

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A marca dessa família de emigrantes gregos vai muito além dos negócios. Bisavó Reyna Benzecry fundou uma organização pioneira na prevenção e tratamento do retardo mental. “E hoje continua trabalhando”, revela Navarro, apesar das imensas dificuldades desse tipo de iniciativa após o colapso da revolução.

A ação filantrópica da família Thermiotis estende-se também à música, graças ao apoio a jovens músicos. Os melhores foram levados para o Festival de Montpellier, conta Navarro, grande conhecedor da história dessa família grega, hoje ligada à realeza da época. O seu envolvimento na organização de festivais de música tem mesmo Monserrat Caballé viajará para a Venezuela para expor sua arte.

Outra das anedotas em torno do casamento real é a origem sefardita da avó do noivo, agora convertida ao Islã, conforme revelado pela própria Madame Glamour.

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Suzana Leite

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