A “fragata portuguesa” tem La Guajira e Cartagena em alerta

As autoridades de La Guajira e Cartagena alertaram os banhistas para a presença da ‘fragata portuguesa’ em algumas das praias da Costa, pelo que pediram para evitar ao máximo qualquer contacto com esta espécie, também vulgarmente chamada de ‘mau água’. –

A Corporação Autônoma Regional de La Guajira, Corpoguajira, e o Estabelecimento Público Ambiental, EPA Cartagena, explicaram que se você os vir flutuando na superfície do mar, é recomendável se afastar deles porque seus tentáculos, que podem atingir até Com 10 metros de comprimento, estão carregados de nematocistos, que são cápsulas venenosas que utilizam para capturar suas presas.

Explicaram que a picada da fragata portuguesa é dolorosa e pode produzir vários sintomas como uma sensação de queimação extrema na pele, taquicardia, náuseas, tonturas, espasmos nas extremidades, dores de cabeça ou nas articulações, distúrbios do pulso ou da pressão arterial, inchaço e , em casos extremos, pode levar ao colapso cardiorrespiratório.

As autoridades ambientais explicaram que em caso de contacto com esta espécie, a zona afectada deve ser lavada com água do mar, retirar cuidadosamente os restos dos tentáculos que se encontrem presos à pele e dirigir-se imediatamente ao posto de saúde mais próximo.

A presença dessa espécie é comum nos primeiros meses do ano devido aos fortes ventos e correntes de direção leste e nordeste, que favorecem sua movimentação.

“Embora muitas vezes seja chamado de água-viva, na verdade é um hidrozoário, ou seja, uma colônia de pólipos flutuantes composta por organismos coloniais, cada um altamente especializado para manter a colônia viva; É composto principalmente por uma vela gelatinosa que é responsável por se mover quando impulsionada pelo vento”, disse Corpoguajira em comunicado.

Ele também destacou que a fragata é importante na cadeia alimentar marinha, fazendo parte da dieta de espécies como tartarugas cabeçuda e cabeçuda, lesmas marinhas, caracóis roxos e peixes-lua.

Também oferece abrigo e proteção a diferentes espécies de peixes resistentes às suas toxinas.

No caso de Cartagena, a EPA, com o apoio de nadadores-salvadores, policiais e guardas ambientais, está realizando uma campanha educativa entre banhistas e banhistas, bem como a coleta de espécies encontradas nas margens de algumas áreas de praia como como Crespo e Marbelha.

O objetivo da campanha é que os banhistas tomem as medidas necessárias para evitar o contacto com este animal e ser afetado pela sua mordida.

recomendações

Evite tocar os tentáculos da fragata com os dedos e use luvas ou uma toalha.

Em caso de contato com ele, enxágue com água doce ou salgada. Em alguns casos, o atendimento médico deve ser imediato.

Recomenda-se não ser tentado pelas cores vivas desta espécie e, pelo contrário, ao vê-la, deve afastar-se do animal, evitar qualquer tipo de contacto e denunciá-lo às autoridades mais próximas.

Francisco Araújo

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