Confira “7Margens” na Antena 1
O discurso público não se baseia na não-violência, mas é uma “opção política” que também não se enquadra “no contexto” do actual conflito entre Israel e grupos palestinianos. Aideia é defendida por Teresa Cravo, professora da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES), no primeiro programa 7MARGENS, da Antena 1, que foi emitido na noite de sexta para sábado, 21, e What Não podemos mais ouvi-lo como podcast na página da rádio pública..
“Falta” um “espaço que seria muito benéfico para acalmar as nossas mentes e comunicar com as populações com quem queremos comunicar: os grupos pró-paz de um lado e do outro especificam que têm espaço”, acrescenta. Tereza. Cravo, que teme dedicar parte de seu trabalho a anos de estudos pela paz.
Na acção da ONU, os blocos do Conselho de Segurança e o jornal da União Europeia estão também neste canal 7MARGENS/Antena 1, dedicado ao tema “Há saída para a guerra? Por todas essas guerras?
Olhando para a matriz abraâmica de três religiões no contexto do Médio Oriente – Judaísmo, Cristianismo e Islamismo – o investigador do CES diz que há uma área de “coesão e unidade” entre elas que tem sido “insuficiente: tem uma área muito impacto significativo na situação”. grande envolvimento “Em cada religião, cada uma delas é entendida como particularmente agressiva, particularmente violenta, enquanto todas expressam a não violência”, afirma.
“A que eu conheço, a minha, ou cristianismo, têm experiências de comunidades cristãs pacíficas e não violentas, que fazem da não violência a primazia da sua existência”, lembra a investigadora. E isto «vindo das comunidades cristãs primitivas: há uma experiência que é constantemente ignorada e negligenciada quando contamos a história das religiões, em particular da religião cristã».
Mencionam-se os exemplos de Gandh, na Índia, de Nelson Mandela, na África do Sul, ou de Xanana Gusmão, em Timor-Leste, para Teresa Cravo – que se apresenta não como pacifista, mas “ou mais próxima” na sua posição, crescente: “Há um papel que a promoção da não violência como ato político exige e isso não significa nada: não há espaço público”. E a não violência “tem um impacto do ponto de vista moral que pode ser muito útil na identificação dos atores na mesa de negociações”, acrescenta.
Relativamente a outros dois temas abordados no programa ou nos meios de comunicação social, Pedro Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional, sugere que o conflito também beneficia das formas de comunicação que predominam nos meios de comunicação social. Licenciado em Ciências da Religião e Ciências da Educação, Pedro Neto defende também que os departamentos de informação são desafiados, no contexto atual, a “colocar os problemas em primeiro plano e não privilegiar o que dá mais ‘audiência’, como o debate sobre futebol. em nossos debates.
A corrida armamentista provocada por estas outras guerras também merece a censura de Pedro Neto. Isto “dá lucro a muitos países, a muitas empresas, responde a muitos interesses” e temos a “sensação” de seguir a onda. Lembrando que os políticos tiveram de defender o seu investimento em armas, face à invasão da Ucrânia pela Rússia, Pedro Neto sublinha que este discurso é perigoso: “Antes que as armas sejam investidas na diplomacia” e que Portugal “pode ser muito mais líder na termos de armamentos”. este trabalho como paz”.
As duas participantes do programa apresentarão sugestões culturais para os próximos dias e comentarão diversas notícias publicadas nos últimos dias no 7MARGENS, com destaque para os textos que aparecem sobre o lugar da mulher na Igreja Católica, a propósito do Sínodo que coloca em Roma, e o Testemunho de Rita Reino Assunção, mãe de um jovem activista climático.
O 7MARGENS na Antena 1 transmite todas as semanas de dia 6 a sábado, depois da meia-noite. Pode sempre ser visualizado na página do programa na RTP Play..
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