Miami, 21 de novembro (EFE).- A feira de arte contemporânea Pinta Miami abrirá suas portas no dia 7 de dezembro, fiel ao seu lema de dar a conhecer novos artistas da América Latina, Espanha e Portugal, bem como de promover o reconhecimento daqueles que têm um histórico, mas que ainda são desconhecidos do público em geral.
“Para quem conhece, existe a Art Basel”, justificou esta terça-feira Diego Costa Peuser, diretor da Pinta Miami, na EFE, feira que pelo segundo ano consecutivo terá a sua sede: o antigo hangar do extinto Pan -Companhia aérea americana. , no bairro Coconut Grove.
O diretor se referia à Art Basel Miami Beach, feira carro-chefe e emblemática da Miami Art Week, que acontecerá a partir do próximo dia 4 de dezembro nesta cidade do sul da Flórida (Estados Unidos) e na qual a Pinta Miami é a única dedicada quase exclusivamente à arte latino-americana.
Mais de 50 galerias e instituições, representando 15 países, vão reunir-se nesta feira que, segundo Costa, privilegia a qualidade em detrimento da quantidade, é pensada para o prazer e destina-se a colecionadores com “olhar criterioso” que também gostam de descobrir talentos. como o público ávido por experiências.
“Há cada vez mais artistas, mais talentos, e isso deixa-me muito feliz”, acrescentou o diretor da Pinta Miami, cuja próxima edição será a 17ª e que pretende repetir ou superar o sucesso de público do ano passado, quando reuniu durante os seus quatro dias de exposição a mais de 14.000 pessoas, incluindo “muitos europeus e americanos”.
A Pinta Miami chega este ano com a novidade de Irene Gelfman como comissária global da Pinta, que, além de Miami, está desenvolvendo outras feiras na Argentina, Peru e Paraguai.
Gelfman destacou à EFE as características da edição de Miami, que combina o moderno com o tradicional, e acontece em um espaço distante da agitação que envolve o centro da cidade, vizinho de Miami Beach e do bairro artístico de Wynwood, que concentra o maior número de eventos durante a Semana da Arte.
“É interessante quando a tradição e as novas tecnologias se encontram”, disse Gelfman, que aludiu de passagem ao surgimento de novas ferramentas de criação artística, como pode ser visto na próxima Pinta Miami.
O curador argentino é também responsável por “Radar”, uma das secções desta feira que destaca o trabalho de um ou dois artistas contemporâneos seleccionados por cinco galerias, incluindo as espanholas Arte a Ciegas (Madrid) e Trinta (Santiago-de Compostela). . .
Outra seção deste ano será a “Next”, com curadoria de Giuliana Vidarte, onde expõem “galerias emergentes relevantes para a cena contemporânea de suas regiões”, segundo a organização, e que concederá um prêmio de US$ 2.500 concedido por um júri “pela melhor proposta expositiva da seção.”
A secção principal da Pinta Miami refletirá a diversidade do “imaginário latino-americano” e a investigação de novos criadores desta região, bem como de Portugal e Espanha, este último país presente na feira com um total de 17 galerias.
Também estará presente a Real Academia de Espanha em Roma que, por ocasião do seu 150º aniversário, exibirá os trabalhos de sete artistas bolseiros da instituição, exposição organizada pelo Consulado do país ibérico em Miami da qual participa assim para a primeira vez na Pinta.
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