A política organizacional deve “restaurar o equilíbrio num só momento”, diz Centeno – Economia

Política orçamental deve “restaurar equilíbrios num momento único”, diz Centeno

O governador alerta que o “bônus” dado às receitas públicas por conta da inflação vai fracassar. As opções “podem ser todas legítimas desde que o equilíbrio seja preservado”, mas Centeno duvida que a saúde exija mais dinheiro.

A política institucional para o próximo ano deve “procurar o equilíbrio” num “momento único”, marcado por uma evolução mais favorável das receitas públicas e da economia devido ao inesperado impacto inicial da inflação, mas que se dissipará à medida que a política monetária O Banco Central Europeu (BCE) transmite os efeitos.

Esta mensagem foi emitida pelo governador do Banco de Portugal (BdP) durante esta quarta feira, ao apresentar novas projeções macroeconómicas segundo as quais prevemos fortemente o crescimento do PIB para este ano – de 2,7% em junho, para 2,1% agora – mas o instituição está avançando em novas perspectivas orçamentais. Em junho, o BdP previa um défice de 0,1% do PIB para este ano, mas só em dezembro é que regressará aos projetos de finanças públicas.

“Temos de tentar restabelecer o equilíbrio num só momento”, recomenda Mário Centeno, uma semana depois da entrega ao governo da proposta do Estado de Orçamento para 2024 e num momento em que, num cenário de políticas invariantes ou sem mais medidas , como diz, as finanças públicas permitiriam um excedente de 0,9% do PIB em 2023, segundo a recente avaliação do Conselho das Finanças Públicas.

Sem avançar o cenário esperado para as contas públicas deste ano, o governador do Banco de Portugal mal deu mensagens sem sentido de que o próximo Orçamento tem de estar presente e que o momento inicial de inflação foi decisivo na alegria das contas públicas, mais do que este factor. perderá seu impacto.

“Num Orçamento do Estado, o primeiro efeito é o aumento da receita fiscal, o aumento do PIB e, portanto, a redução da taxa dividida. O efeito do aumento por dois é muito lento. expressões como folga ou salto na frente das medidas”, alerta.

Manter o peso de uma descida permanente da percentagem do PIB deve ser uma preocupação de ambos os governos na actual “travessia”, como revela Centeno. De resto, diz ele, “todas as opções podem ser legítimas, desde que o equilíbrio seja preservado”.

Quanto aos fatores de pressão na despesa, o governador está se referindo especificamente à despesa com saúde, que tenho medo de aumentar. Neste caso, diga “algumas dúvidas sobre a falta de dinheiro, para não manifestar muitas dúvidas”.

Alex Gouveia

"Estudioso devoto da internet. Geek profissional de álcool. Entusiasta de cerveja. Guru da cultura pop. Especialista em TV. Viciado em mídia social irritantemente humilde."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *