A UE está a ajudá-los a tentar apagar os 36 incêndios que assolam o país

Portugal está a arder. O governo português pediu esta segunda-feira ajuda da União Europeia para lutar contra 36 incêndios florestais simultâneos que estão a devastar o centro e o norte do país. Depois de activar o Mecanismo Europeu de Protecção Civil, o bloco anunciou que estava a mobilizar oito aeronaves anfíbias para ajudar nos esforços de supressão. Em paralelo, Espanha, França, Itália e Grécia também Vão enviar um total de oito aviões Canadair para apagar os incêndios que, por enquanto, já desapareceram três mortos -um bombeiro e dois civis-, 17 feridosincluindo três em estado grave, e dezenas de pessoas evacuadas.

O Ministério do Interior português confirmou que cada país enviará um par de aviões e que a comunicação social espanhola deverá chegar a solo português por volta das 17h00 locais.

O executivo português declarou este domingo a situação de alerta devido ao elevado risco de incêndio florestal em todo o território continental do país, como comprovam os violentos incêndios que causaram a evacuação de dezenas de pessoas e o encerramento de diversas estradas.

O comandante nacional da Autoridade de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), André Fernandes, explicou esta segunda-feira em conferência de imprensa que não há civis entre as vítimas dos incêndios, com 36 vagas em todo o território que são combatidos por 645 meios terrestres, 32 meios aéreos e mais de 3.000 soldados.

Grande parte dos esforços está concentrada no município de Oliveira de Azeméis e arredores, no distrito de Aveiro (norte do país), onde um incêndio provocou a morte de um bombeiro e feriu outros quatro, três deles com gravidade. De acordo com a mídia local, O agente falecido foi colocado em parada cardiorrespiratória durante uma pausa no combate às chamas.

As autoridades também foram forçadas a cortar sete estradas por razões de segurança e autoestradas desta região, incluindo a A1, A29, A25 e EN238, e pediu à população que evitasse estas zonas.

Um homem segura uma mangueira enquanto combate um incêndio florestal em Macinhata da Seixa, Oliveira de Azemeis.

Éfe

Montenegro cancela sua agenda

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, cancelou a sua agenda de segunda e terça-feira para supervisionar a coordenação do tiroteio, informou o seu gabinete num comunicado.

Além disso, manteve contactos com líderes da União Europeia e parceiros europeus para “garantir o apoio internacional necessário” através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, e publicou uma mensagem no seu perfil oficial X para agradecer esta ajuda.

Portugal e Espanha registaram menos incêndios do que o habitual após um início de ano chuvoso, mas ambos os países permanecem vulneráveis às condições climáticas cada vez mais desfavoráveis ​​e mais secas que os cientistas atribuem aquecimento global.

Marciano Brandão

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