Caracas, Venezuela.
O presidente da Venezuela, Nicola Madurogarantiu esta quinta-feira que o país “não desistiu e não vai desistir” de lutar para “guardar todo o dinheiro” e “todos os bens” no estrangeiro que fez disse- foram “roubados”.
“A Venezuela não desistiu e não desistirá de lutar para economizar todo o dinheiro (…), todos os bens que pertencem aos venezuelanos. Não renunciamos e não renunciaremos”, declarou o Chefe de Estado, que referiu para o recente decisão judicialele de um tribunal português que ordena a libertação de cerca de 1.500 milhões de dólares do país das Caraíbas, detidos no Novo Banco.
É, continuou Maduro, uma decisão de “um tribunal comprometido com a justiça” e o “direito internacional”.
Ele garantiu que, quando o país sul-americano “realizar a recuperação física” dos recursos no exterior, estes irão “diretamente” para “garantir direitos sociais” e “serviços públicos para o povo”.
“Todos os venezuelanos sabem que não desistimos e não desistiremos de resgatar esse dinheiro que pertence aos venezuelanos e que nos roubaram, nos sequestraram”, disse o presidente.
O governo do país caribenho qualificou esta quinta-feira como uma “brilhante vitória” a decisão judicial do tribunal português, e garantiu que a medida obriga a “devolver” este dinheiro às entidades venezuelanas.
Segundo o executivo, o dinheiro, que hoje equivale a R$ 1.489.616.659,94 milhões, deve ser devolvido a instituições como o Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (Bandes) e a estatal PDVSA, sujeito a sanções econômicas. A EFE a veracidade da decisão judicial, mas esclareceu que não pode prosseguir com a liberação de recursos até que sejam esclarecidas certas “dúvidas” sobre o processo, relacionadas “à representação legal de entidades públicas venezuelanas”.
Os recursos recém-liberados foram depositados em contas de várias estatais venezuelanas e foram retidos em 2019, quando o oposicionista Juan Guaidó se declarou presidente interino e foi reconhecido como “presidente interino” por cinquenta países que desconheciam a legitimidade de Maduro. .
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