MADRI, 28 de fevereiro (EUROPA PRESS) –
A associação de construtoras não cotadas ANCI, que reúne 23 empresas responsáveis por 20% de todas as empreitadas de obras públicas em Espanha, apelou ao Governo para alargar com urgência o mecanismo excecional de revisão de preços.
A associação patronal alertou que as empreitadas de obras públicas para as quais o anúncio de concurso seja publicado a partir de 2 de março deixarão de estar abrangidas pelo mecanismo excecional de revisão de preços previsto no decreto real aprovado no ano passado.
A ANCI alertou para o risco de perder esta garantia de reequilíbrio automático dos preços contratuais, num cenário inflacionário e de evolução incerta, ligado a fatores exógenos como a guerra na Ucrânia, a recuperação económica da China ou uma política monetária de subida das taxas de juro.
Por isso, pediu ao Governo a prorrogação do prazo do mecanismo excecional de revisão de preços, à semelhança do que já fizeram outros países europeus como Itália e Portugal, com o objetivo de garantir segurança e estabilidade na licitação de novos contratos.
Apelou ainda ao alargamento da abrangência do mecanismo excecional de revisão de preços, incluindo a compensação do custo adicional de energia, a supressão do limite máximo de 20% e a incorporação de contratos de conservação ligados a infraestruturas, de forma a garantir a viabilidade dos contratos.
Según el sector, a execução dos contratos ya está a vir afectada “muy ocupada”, puesto que o alcance da compensação do mecanismo de revisão excepcional de preços “não permite una repartição equilibrada dos sobrecustos que vienen acumulando las empresas desde hace ya dois anos”.
Adicionalmente, a não realização ou a declaração de nulidade dos concursos poderá comprometer o cumprimento do apertado calendário de investimentos estabelecido no Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência (PRTR).
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