Culpa Rebelo de Sousa por causar “crise política”
MADRID, 18 de novembro (EUROPA PRESS) –
O presidente interino de Portugal, António Costa, desmentiu este sábado o presidente do país, Marcelo Rebelo de Sousa, que convocou a procuradora-geral da República, Lucília Gago, à sede presidencial para dar explicações sobre o processo judicial do ‘Caso do influenciador, motivo da demissão de Costa e da convocação de eleições antecipadas.
Costa afirmou em declarações à imprensa que não foi ele quem solicitou a comparência do procurador no palácio presidencial no dia em que foram conhecidas as buscas e detenções no âmbito da investigação. “Terão de perguntar ao presidente o que eu disse publicamente. Não me lembro de nada do que ele disse”, notou Costa, segundo o jornal ‘Público’.
Costa culpou assim Rebelo de Sousa por uma “crise política irresponsável” por ter decidido convocar eleições e criticou o seu “bom senso”.
O líder socialista sublinhou que em nenhum momento publicou as conversas que manteve com o presidente por “confiança entre as instituições”. “Nunca em oito anos falei, nem por heterónimos, nem por escrito nos jornais”, sublinhou.
Costa criticou assim o progresso eleitoral num contexto internacional “muito pesado”. “Tudo sugeria que isto teria sido lógico e não teria desencadeado esta crise política. Mas uma vez desencadeado, o Partido Socialista deve fazer como fez nas últimas eleições: falar e mobilizar os portugueses. crise política, deve agora também resolver esta nova crise política”, argumentou.
Para tal, apelou a “melhor solidariedade” para vencer as eleições de março. “O PS deve apostar na continuidade da boa ação governamental que permita a continuidade da trajetória económica”, concluiu.
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