Juan Serrano, diretor da Casa de Galicia, recebeu ontem o professor Jorge de Viveiro e os fotógrafos Pepe Tejero e Roberto Díaz, que apresentaram o livro “Puertas del Camino” com prólogo de José de Cora.

O evento contou com a presença da Ministra da Cultura, Turismo e Desporto da Comunidade de Madrid, Marta Rivera de la Cruz “que se caracteriza por um trabalho profundo e contínuo, bem como solvente. Tudo isso garantindo a máxima consistência, tanto na análise dos problemas que afetam a população madrilena quanto nas soluções que adota”disse o diretor da Casa em Madrid, Juan Serrano.

Por sua vez, Marta Rivera se gabou de quem foi seu professor, Jorge de Viveiro, e esclareceu que “o tempo nos fez amigos. Cada vez que vou a Lugo, ele convida-me a comer e dou-lhe um livro; bem, “Puertas del Camino” seria um livro que eu gostaria de dar a ele porque é um livro que te prende, um livro que você quer ficar”.

Jorge de Viveiro explicou que “Puertas del Camino” inclui cinquenta portas ligadas às diferentes rotas jacobeias e fez uma cronologia da concepção do livro e do seu culminar, com mais de 22.000 quilómetros de percurso ao longo das oito rotas de Santiago.

Por fim, o autor não esqueceu os outros dois protagonistas, Pepe Tejero e Roberto Diaz, de quem disse, “sabiam destacar detalhes que normalmente não veríamos pessoalmente. Planos próximos que nos aproximam curiosidades à primeira vista difícil apreciar em sua verdadeira medida.

Os três iniciaram uma jornada em 26 de maio de 2021, tendo como primeiro destino a Porta Santa da igreja Finistère de Santa Maria das Areas. A partir desse momento fizeram o Caminho do Norte, o Caminho Francês, o Caminho de Inverno, o Caminho Primitivo, o Caminho Inglês, o Caminho de Fisterra, o Caminho Português e a Via da Prata. A viagem, dizem, foi uma autêntica exploração, e como todos os exploradores clássicos que subiam os rios pela foz, partiam sempre de Santiago, subindo os caminhos, e chegando ao que seria, para o resto dos peregrinos, o lugar de partida.

Das 50 portas, 19 estão na Galiza e 31 no resto de Espanha, Portugal e França. 22.000 quilómetros e 10 meses de trabalho que agora se materializaram num livro que ontem encantou o público.