“Enfrentamos crises globais. O espaço europeu e internacional é essencial para trabalhar estes desafios”, diz a ministra
Ministra da Ciência e Inovação, Diana Morantconsidera essencial que os países membros da OTAN intensificar seu trabalho em cíber segurança E no inovação tecnológica porque “são alavancas para o futuro”.
Morant participou este domingo na segunda sessão da 68ª Assembleia Parlamentar da NATO que reúne em Madrid cerca de 300 parlamentares dos 30 países da Aliança e de outros 20 países associados e sublinhou a importância da promover a colaboração internacional em ciência e inovação.
“Estas são alavancas para o futuro… diante das crises globais e um exemplo foi a pandemia, mas também há outros como a crise climática… e o espaço europeu e internacional é fundamental para trabalhar estes desafios que são globais”, sublinhou depois de sublinhar a importância de investir em novas tecnologias e cíber segurança.
O ministro explicou que os cidadãos devem estar cientes de que utilizam até 200 satélites por dia quando ligam a televisão, rádio ou telemóveis, e embora o espaço ofereça grandes oportunidades, também existem ameaças. “A cibersegurança precisa ser abordada… porque agora todos nós vivemos conectados. É um desafio coletivo”, sublinhou depois de ter alertado que existe uma “guerra virtual” que pode colocar “na falência importantes infraestruturas” como aeroportos ou infraestruturas energéticas.
De facto, Morant recordou que no verão passado o CSIC registou um ciberataque de origem russa, “embora felizmente tivéssemos cópias dele, mas encriptam e sequestram a informação para exigir um resgate” ao qual o executivo não entrou para negociar, “mas no final é um ataque.”
Nesse sentido, explicou os regulamentos que existem em Espanha para que o Conselho de Ministros deva aprovar, por exemplo, a entrada de investidores de países estrangeiros no capital de empresas chave de infraestruturas que podem ser sensíveis e cruciais.
Por outro lado, o ministro também se referiu ao importância do novo Centro Ibérico de Investigação de Armazenamento de Energia (sedeado em Cáceres) e que foi acordado entre Espanha e Portugal para melhor enfrentar a transição energética e no qual o seu departamento participa.
Morant insistiu que a Espanha é um país que produz mais energia limpa e renovável do que consome e que é preciso pesquisar para poder armazená-la e transportá-la.
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