Desde 2014 que a Physalia physalis, mais conhecida como Fragata Portuguesa, surge nas nossas praias. Como o contato da pele com seus tentáculos gera graves danos à saúde humana, o Ministério da Saúde, em colaboração com a DIRECTEMAR, ativa protocolos para determinar as medidas a serem tomadas com base no número de exemplares observados.
De acordo com dados fornecidos pelo Seremi de Salud ao Diario El Día, até agora apenas foram registados avistamentos, mas nenhum encalhe em massa, nas termas de Los Vilos e Morrillos/Puerto Velero, com menos de quatro exemplares relatados.
A ministra da Saúde, Paola Salas, indicou que o número de exemplares não é suficiente para fechar as praias à natação. Neste ponto lembrou que no ano passado houve pelo menos cinco proibições de praia durante o verão.
Durante esta temporada, as autoridades apelaram à população e em particular aos turistas para estarem atentos ao hasteamento da bandeira amarela, que alerta para a presença deste hidrozoário de cores marcantes nas termas.
A este respeito, o governador marítimo de Coquimbo, Jaime Gatica, explicou que “o importante é que a bandeira proíba a entrada no mar, ou seja, nadar, mas que se possa desfrutar da praia sem problemas”. A ideia é não correr riscos.
Para este verão está prevista a visita de cerca de 800 mil turistas, por isso a Seremi de Santé de Coquimbo, Paola Salas, informou que já começou a campanha para que quem nunca visitou a região fique alertado.
Além disso, o apelo das autoridades dirige-se às famílias porque as crianças geralmente são atraídas por brincar com exemplares vivos ou mortos da fragata.
“Nas nossas praias podemos registar a presença da fragata portuguesa, que é uma espécie de ameba de cor azul mais turquesa. esta fragata portuguesa (…) aderem à pele das pessoas e podem causar irritações em que a pele fica avermelhada e parece uma queimadura”, explicou.
Tocar em espécimes, vivos ou mortos, não só causa dor intensa semelhante à de queimaduras, mas também pode causar problemas respiratórios e até parada cardíaca, em casos excepcionais, quando ocorrem reações alérgicas graves.
“A recomendação é não entrar nas praias quando a bandeira amarela estiver hasteada e se você encontrar uma fragata e ela grudar na pele, experimente passar vinagre no local ou lavar com água do mar e tentar retirar os tentáculos, mas o mais recomendado é é “Se não conseguirem liberá-los facilmente, dirijam-se a um centro de saúde da região”, disse ele.
A autoridade aproveitou para lembrar que no país os primeiros socorros de emergência são gratuitos, tanto nos hospitais como nos consultórios, “por isso compareça sem receios nem custos associados”.
Também foi disponibilizado um número de telefone para a comunidade se comunicar em caso de dúvidas: Salud Responde pelo telefone 600 360 7777, para onde você será direcionado corretamente.
Por outro lado, a ministra da Saúde, Paola Salas, lembrou que a fragata portuguesa é muito sensível às correntes e às altas temperaturas, e é precisamente quando a água aquece que tende a emergir e chegar às margens das praias com a ondulação. . , “então podemos começar a visualizá-lo”.
O apelo é que na presença da fragata portuguesa o socorrista ou pessoal da Marinha seja imediatamente avisado e não lhe toque.
• Produz dor intensa (como queimação) e vermelhidão.
• Lavar imediatamente com água do mar e retirar os restos dos tentáculos, evitando o contacto direto com os mesmos.
• A pele não deve ser esfregada ou raspada com areia ou toalhas.
• Dirija-se ao centro de saúde mais próximo.
• Se desejar, você também pode entrar em contato com Salud Responde pelo telefone 600 360 7777.
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