Unha situação incomum viveu no futebol em Portugal. Num duelo correspondente à quarta jornada do campeonato deste país em que Porto e Arouca se enfrentaram por 1 a 1, O VAR foi o grande protagonista. E ele esteve envolvido no uso da tecnologia e foi o árbitro principal, que deveria ter resolvido a ação com um telefonema. Além disso, o acidente teve um desfecho carregado de emoção até o final, incluindo a estreia do meio-campista argentino Alan Varela, ex-jogador do Boca.
Passaram-se 44 minutos da segunda mão e o Arouca venceu por 1-0. O Porto atacou pela ala direita e após cruzamento na área, Miguel Nogueira interpretou que Bogdan Milovanov tinha feito falta em Mehdi Taremi, que caiu na superfície. Após alguns segundos de jogo, ele aplicou pênalti aos locais. Não demorou muito para os jogadores visitantes protestarem e o juiz foi assistir ao jogo através do VAR.
No entanto, ao chegar no monitor avisaram que não estava funcionando. Por isso ele pegou um celular e contatou seus companheiros que estavam na sala VOR. Lá ele foi informado que a infração não existia e antes de mudar sua decisão conversou com os treinadores das duas equipes, explicou-lhes a situação e depois voltou a campo. anular o pênalti apitado. Uma situação inusitada no futebol em que a tecnologia sempre foi transparente e em que as conversas entre a sala do VOR e os principais árbitros se tornaram públicas desde esta temporada.
Após a polêmica, a festa continuou com Tempo de adição de 20 minutos. Na verdade, Nogueira voltou a marcar pênalti para o Porto aos 60 minutos do jogo de volta, mas o brasileiro Galeno disparou o chute na trave. Porém aos 63 anos e a apenas dois minutos do final Evanilson garantiu o empate para o Porto. Varela entrou no início do segundo tempo no lugar de Stephen Eustaquio e foi advertido aos 13 anos por fazer falta sobre um adversário.
Deve-se notar que quando o jogo terminar, o time da casa apresentou um comunicado pedindo o cancelamento da partida. “O árbitro tomou a decisão de anular a grande penalidade após um telefonema e sem acesso às imagens do jogo. A atuação de Miguel Nogueira constitui uma violação das regras do jogo e um erro de direito com possíveis repercussões graves no resultado da partida”, dizia parte do comunicado.
A Federação Portuguesa abriu uma investigação para esclarecer o sucedido e já é conhecida a versão do Conselho Arbitral: “A única tomada disponível na área de controlo não estava alimentada e o sistema ficou sem bateria”. Resumindo, a tela ficou cerca de 14 minutos sem energia, desligada. De qualquer forma, na denúncia apresentada pelo Porto revelaram que ‘a ligação não registou falhas’.
“Desbravador do bacon. Geek da cultura pop. Ninja do álcool em geral. Defensor certificado da web.”