Corretor de hidrogênio H2Med busca financiamento da União Europeia

o chamado H2Medo primeiro corredor hidrogênio renovávele a União Europeia, foi apresentado esta quinta-feira ao concurso para Projetos de Interesse Comum (PIC) obter financiamento europeu, conforme anunciou o Presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez; francês, Emmanuel Macron e o primeiro-ministro português, António Costa, há uma semana em Alicante, segundo apurou o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico.

O projeto, promovido pelos governos espanhol, português e francês, inclui duas infraestruturas transfronteiriçasum entre Celorico da Beira (Portugal) e Zamora, e outro, submarino, entre Barcelona e Marselha (França), que são promovidos pelos respectivos transportadores e gestores dos sistemas de gás; Enagás em nome da EspanhaREN para os portugueses e GRTgaz e Terega para os franceses.

As empresas (TSO) trabalharam em coordenação para projetar o H2Med e ontem candidataram-se ao concurso da Comissão Europeia para o PCI. No caso da ligação com Portugal, cabe a cada ORT apresentar a parte da interligação no seu território; no caso da ligação com a França, os três ORT em causa fizeram-no conjuntamente.

A iniciativa H2Med terá um custo total de aproximadamente 2.850 milhões de euros. Dos quais cerca de 2.500 milhões de euros corresponderão ao novo hidroduto submarino a construir entre Barcelona e Marselha e outros 350 milhões, ao troço entre Celorico da Beira e Zamora. O objetivo de Espanha, França e Portugal com a apresentação à convocatória de projetos de interesse comum é aspiram a atrair fundos europeus para financiar até 50% do custo.

A Espanha também apresentou os primeiros eixos da rede de backbone de hidrogênio verde à chamada PCI, que ligará os principais centros de produção de hidrogénio a pedido de particulares e, graças às duas interligações, com procura do resto da Europa. Um deles cruzará o Golfo da Biscaia, o nordeste e a costa mediterrânea, e o outro o oeste e o sul do país.

Armazenamento de hidrogênio na Cantábria e no País Basco

Além dos eixos, são apresentadas duas propostas para analisar a viabilidade de dois tanques subterrâneos de hidrogênio localizadas em duas salinas da Cantábria e do País Basco, com o objetivo de aumentar a flexibilidade do novo sistema e garantir a continuidade do abastecimento em toda a H2Med. Os eixos são considerados um único candidato PCI, enquanto cada loja tem um aplicativo independente, em que diferentes promotores poderiam participar. Esses projetos fazem parte da estrutura do PCI porque são considerados como reforçadores e facilitadores de conexões internacionais.

A base do projeto dessas infraestruturas é o que se chama A espinha dorsal do hidrogênio espanhol, que a Enagás vem projetando há vários anos. Sua expansão e desenvolvimento são planejados de acordo com a evolução da produção e demanda de hidrogênio a partir de energias renováveis. A execução do projeto fará da Espanha o O primeiro hub de hidrogênio renovável do mundona sequência da integração dos primeiros eixos da rede interurbana nacional que permitirá ligar os centros de produção de hidrogénio verde à procura interna e as duas interligações internacionais com a França e com Portugal.

Suzana Leite

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