Cristiano Ronaldo tem “um conhecimento absurdo do que é o futebol”, disse esta quarta-feira Otávio, seu companheiro de clube e seleção, que destacou a “mentalidade muito forte” do craque português.
Em entrevista ao jornal desportivo português 'O Jogo', Otávio descreveu como foi jogar ao lado de Cristiano no Al Nassr da Arábia Saudita e garantiu que, mesmo aos 38 anos, o antigo jogador do Real Madrid continua a fazer coisas que “só um jogador pode fazer.”
Cristiano “tem um conhecimento absurdo do que é o futebol, do que é a vida, de tudo… Procuramos sempre absorver a experiência que ele transmite. Claro, eu nunca conseguiria fazer tudo o que ele fez e faz, porque é impossível. Só um jogador como ele consegue”, sublinhou o médio luso-brasileiro.
“É fácil dizer, mas é muito difícil fazer. Foi a sua rotina que lhe permitiu ser o melhor do mundo por tanto tempo e continuar marcando tantos gols aos 38 anos, disse ele. “Ele trabalha muito, tem uma mentalidade muito forte, não se machuca…”
Otávio, de 28 anos, que assinou com o Al Nassr de Cristiano no início da temporada, disse que a presença do ex-atacante do Real Madrid em campo permite que outros companheiros “marquem muitos gols”.
“Qualquer jogada dele atrai dois ou três jogadores, então sabemos que temos que ir para outra linha para poder receber. É mais fácil quando ele atrai esses jogadores, abre espaços. Não percebemos isso com frequência, mas acontece porque ele é cristão”, explicou.
E acrescentou: “Se fosse qualquer outra pessoa, não haveria dois ou três por trás disso. Assim surge mais um jogador que, se pensar rápido, consegue fazer muitos gols.
Além de partilharem o balneário do clube saudita, Otávio e Cristiano Ronaldo são companheiros na seleção de Portugal, que o médio diz ter de “assumir” ser uma das favoritas à conquista do Euro Alemão 2024, que no entanto “vai ser difícil”.
“Penso que temos de aceitar, porque Portugal tem uma grande equipa, grandes jogadores e fizeram um bom trabalho com o (técnico espanhol) Roberto Martínez”, observou.
Otávio sublinhou que a seleção portuguesa é “uma grande família” porque “todos” se dão bem e, quando assim é, “o futebol é mais fácil, uns ajudam outros”.
“Temos que partir do princípio de que somos uma grande equipa e que podemos vencer o Campeonato da Europa”, concluiu. (D)
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