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Ele Derby de Sevilha deixa sempre um sabor especial, consoante o paladar de quem o experimenta e a quantidade de mel que atinge. Há os que ruminam sobre a angústia do anterior, e outros, embora nem se conheçam, que saboreiam cada átomo de cheiro deste tempo anterior até que tudo comece.
Assistir ao dérbi de forma neutra é vivê-lo pela metade, e isso é o oposto do que Sevilla e Béticos estão fazendo neste duelo que a sorte da LaLiga situou na reta final da temporada 2022. -23 em andamento.
A cidade de Sevilha está mais uma vez capitalizando a atenção do futebol de todo o mundo, já que poucos meses antes, com a celebração da Copa do Mundo no Catar, reuniram-se nada menos que quinze jogadores da Copa do Mundo de todos os continentes, dez pelo lado do Sevilha e cinco pela corrente Bética.
Não poucos, além disso, desejaram tanto o troféu dos troféus. Antes ou depois de vestir a t-shirt correspondente às suas aventuras na Heliópolis ou Nervião. Estes números nunca foram vistos antes e é um bom momento para destacar precisamente esse crescimento internacional contrastado em muitas ocasiões por nomes e sobrenomes que depois brilham nas costas de muitos sevilhanos. Quem são aqueles que então vestem suas camisas.
“Quero ganhar o terceiro”
O Sevilla é a matriz que dá origem aos futuros campeões mundiais, já que a Argentina de Messi levou a albiceleste a realizar o grande sonho não resolvido deste menino rosario que ajudou dois zagueiros do Sevilla como Marcos Acuña e Gonzalo Montiel e dois Verdiblancos como Guido Rodríguez e Pezzella, eles conseguiram entrar no Olimpo que Maradona já beijou com os lábios em 1986 e Kempes em 1978. A contribuição de Montiel foi decisiva porque absolutamente tudo foi resolvido na cobrança de pênalti, e o homem de Nervion, com desenvoltura, decidiu lançar o chute mais crucial que jogou um país inteiro nas ruas, que foi colocado a terceira estrela graças à astúcia de Montiel.
Acuña foi o titular indiscutível da Copa do Mundo e Guido e Pezzella tiveram menos destaque, embora o pivô Sáenz Peña tenha conseguido jogar uma hora no jogo da fase de grupos contra o México, que terminou com vitória da Argentina, enquanto o zagueiro nascido em Bahía Blanca teve mais disputas, embora mais espaçadas, em compromissos como os da Polônia, Holanda nesta quarta-de-final e os últimos minutos da grande final decididos contra a França de Mbappé. País que já viu Nabil Fekir se proclamar campeão mundial em 2018 e depois chegar ao Betis com esta estrela que vem iluminando o caminho mais verdiblanco há anos até o momento em que ocorreu sua gravíssima lesão no joelho, que o deixou afastado da reta final do campeonato pelo lamento de Manuel Pellegrini.
Outra das marcas que indicam que todo um país vibrou de emoção foi colocada pelo sevilhano Jesús Navas, que será, a par de Joaquín, um dos jogadores mais velhos a disputar um dérbi aos 37 anos, menos quatro que o portuense, que já anunciou sua aposentadoria do futebol profissional. Quanto ao palácio, Navas não só foi campeão espanhol na África do Sul 2010, como se encarregou de ampliá-lo duas vezes – uma em Iniesta, com rebotes; outro em Torres-, aquela jogada de sonho que catapultou a equipa de Vicente del Bosque para a glória. Como se isso não bastasse, aos sete campeões que se encontram hoje em Nervión, sabendo que fekir o verá lesionado, os finalistas e semifinalistas que chegaram mais ou menos longe durante a recente Copa do Mundo no Catar se juntarão a ele.
Os internacionais do Sevilha com Marrocos, Bono e En-Nesyri, fizeram história com a equipa do Magrebe ao chegar às meias-finais e assim alcançarem a quarta melhor posição do campeonato. Os sérvios Dmitrovic e Gudelj também participaram; os dois dinamarqueses que deixaram Nervión, Delaney e Dolberg; e Telles com o Brasil. Pelo Betis, Guardado assinou a quinta participação do México na Copa do Mundo, e William Carvalho e Sabaly defenderam Portugal e Senegal, respectivamente.
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