Desconectar-se no Web Summit, difícil mas possível

Cidade de Charlotte |

Lisboa (EFE).- Enfrentar o ritmo intenso do Lisboa Web Summit, uma das mais importantes feiras de tecnologia do mundo, não é tarefa fácil para ninguém, mas sim um slide, uma mesa de pingue-pongue e um “flashmob” foram algumas das joias escondidas que ofereceram uma breve fuga aos participantes.

De segunda a quinta-feira, o Web Summit reuniu mais de 70 mil pessoas de mais de uma centena de países no bairro lisboeta do Parque das Nações, tudo com o objetivo de descobrir as últimas tendências do setor ou fazer negócios. , mas o horário de trabalho prejudicou os participantes.

É por esta razão que a mesa de pingue-pongue instalada no centro de um dos pavilhões do local, embora pouco visível entre os estandes da empresa, sempre esteve rodeada de duas ou três pessoas em fila para jogar.

“É uma oportunidade de nos movimentarmos e relaxarmos um pouco, pois passamos a maior parte do dia discutindo trabalho com outras pessoas. “É preciso relaxar e aproveitar”, explica Karem Chatti, cofundador da DeepVolt, que já derrotou vários oponentes do pingue-pongue, em declarações à EFE.

Desde que descobriu a prancha, na terça-feira, dedica alguns minutos todos os dias a este desporto que também pratica na Tunísia, onde vive. “Se tivesse evento na sexta eu também iria”, brinca.

Participantes no show Web Summit que decorreu esta semana em Lisboa. EFE/Carlota Cidade

Um slide para inovação

A oferta de lazer também está presente nos estandes das empresas, que sabem que o entretenimento tem um poderoso poder de atração das pessoas.

É o caso da empresa energética portuguesa EDP, que instalou um slide que regista as filas contínuas de crianças e adultos prontos para descer alguns minutos e tirar uma fotografia inesquecível.

A calha, onde está inscrita a expressão “slide para inovação”, procura atrair a atenção de todos os públicos e, ao mesmo tempo, transmitir os objetivos da empresa no seu compromisso com a energia de transição, disse o diretor global da marca portuguesa . empresa, Catarina Barradas, disse à EFE.

“Acho que o objetivo está mais do que ultrapassado”, afirma Barradas, que assegura que num dia quase 800 pessoas desceram pelo escorrega.

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Um participante do Web Summit em Lisboa gravou com o telemóvel a cerimónia de abertura do evento. EFE/EPA/António Pedro Santos

Os benefícios de dançar

Não muito longe dali, My Nguyen, fundadora da The Confidance – especializada na organização de atividades para melhorar o desempenho dos trabalhadores através da dança – está a tentar organizar um “flashmob” para promover o seu negócio e incentivar os participantes ao evento.

Sem organização prévia, conseguiu levar até as portas dos pavilhões cerca de trinta participantes, que aprenderam uma coreografia em apenas 10 minutos.

Roberta Ramos, brasileira e proprietária da Îandé Projetos Especiais, é uma das participantes desta dança, que ela define como “uma lufada de ar fresco” entre as atividades em andamento do congresso.

“Foi divertido e uma nova oportunidade de fazer amigos”, disse ele.

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Dezenas de mulheres no “Women in tech Lounge”, durante a mostra tecnológica Web Summit em Lisboa (Portugal). EFE/Carlota Cidade

Magia, celebridades e música

Além das atividades em slides, danças e mesas de pingue-pongue, outros participantes do espetáculo buscaram sua própria forma de se desconectar.

Por exemplo, os visitantes aproveitaram a oportunidade para conhecer os seus ídolos, já que participaram celebridades como o DJ americano Marshmello ou o ex-jogador de futebol Roberto Carlos, a quem pediram várias fotos; e também não faltou público durante um show de mágica.

Na área de descanso ao ar livre, uma das participantes aproveita a hora do almoço para fazer crochê num banco, enquanto centenas de pessoas ao seu redor optaram por estes dias publicar vídeos e fotografias nas suas redes sociais.

Os quatro dias do Web Summit 2023, que se realiza em Lisboa desde 2016, terminaram esta quinta-feira numa edição que reuniu quase 2.600 empresas emergentes, embora menos investidores do que noutros anos, já quase 70 mil pessoas de 160 países, segundo dados números dos organizadores

Filipa Câmara

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