Livros raros, pinturas, joias, arte sacra, cartografia, amostras de metais preciosos… A lista é interminável. Ao longo de dois séculos, grande parte do património cultural de Portugal foi saqueado e levado para outros países. Um dos dois períodos que mais desfavoreceram Portugal foram as invasões francesas, no início do século XIX.
O exército de Napoleão “varreu” o país e deixa um rastro de destruição. Patentes militares de alto nível têm carta branca para saquear museus, palácios e bibliotecas. Mais de 200 anos depois, grande parte deste património pode ser encontrado em França, em instituições como o Musée des Beaux-Arts de Lyon, o Museu Nacional de História Natural, o Museu do Louvre e em diversas bibliotecas por todo o país.
Em 2021, o arqueólogo Alexandre de Paiva Monteiro trouxe o tema para a agenda política e apresentou na Assembleia da República uma petição para a restauração de dois bens culturais saqueados pelas tropas napoleónicas em Portugal. Nenhum texto, nenhum investigador relatou que, entre 1807 e 1810, “foram encontrados milhares de objectos religiosos em ouro” e o foram “foi saqueado das colecções naturais e das bibliotecas e arquivos de vários palácios reais, com particular impacto na Palácio da Ajuda, conto produzido pelo cientista francês Geoffroy Saint-Hilaire, por ordem do Ministro do Interior francês.
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