O Diretor Nacional da Receita Tributária, Óscar Orué, fez um balanço dos primeiros 100 dias de governo e destacou o decisão de unificar instituições fiscais. Explicou que esta conquista contribuiu para melhorar os controlos sobre a evasão e o contrabando, gerando um aumento significativo nas arrecadações.
Em comunicação com o programa “El pendulo”, transmitido pela Unicanal, Orué sublinhou que um dos maiores conquistas do Governo do Paraguai com o Presidente da República, Santiago Peñafoi a decisão de fundir a Subsecretaria de Estado dos Impostos (SET) e a Direcção Nacional das Alfândegas (DNA) para transformá-lo na Diretoria Nacional da Receita Tributária (DNIT).
Enfatizou que este fato contribuiu para que no dia 21 de novembro deste ano obtém-se um aumento significativo de receitas, tanto em impostos internos como em impostos aduaneiros. Disse que só na gestão dos impostos internos há um aumento de 22% e que na gestão das alfândegas o crescimento tem sido de 12%, o que em termos gerais representa um aumento de 18% na receita fiscal do país.
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“Coletamos mais porque controlamos mais. No caso dos impostos internos, temos pagamentos antecipados este mês e o IVA ajuda-nos muito. No caso da alfândega, temos os nossos controlos, apresentamos reclamações”, acrescentou Orué. Explicou que a vantagem oferecida pela fusão de instituições é que Além de monitorar o comportamento aduaneiro, pode-se verificar a movimentação das empresas como contribuintes internos.o que permite melhor rastreabilidade.
“Hoje, os números dizem que a decisão do Presidente da República de fundir as instituições está a dar frutos e que ajudar a gerar mais receitas e reduzir o défice orçamental mais rapidamente“, acrescentou. Neste sentido, indicou que já está a realizar reuniões com o ministro da Economia e Finanças, Carlos Fernández Valdovinos, para coordenar as ações que podem ser tomadas em relação às cobranças.
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Orué também mencionou que a criação de O DNIT dá bons resultados no combate ao contrabando, tendo em conta que estão a utilizar tecnologia melhor para o impedir. Mesmo que, sublinha, ainda haja muito a fazer, trabalhar de forma coordenada porque este flagelo afecta transversalmente diferentes instituições.
O alto funcionário do Estado disse que o sinal que deve ser dado como país é que Não deve haver impunidade e, nesse sentido, sublinhou o apoio do Chefe de Estado porque não dão origem ao tráfico de influência para obtenção de posições. Ele indicou que o A redução do contrabando permite melhorar as condições económicas do sector produtivo nacional.
Explicou que os estudos que realizaram dão estimativas de que Com a implementação de 100% da fusão de instituições, as arrecadações aumentariam em US$ 400 milhões mais a cada ano. “Fizemos todos os estudos, a vantagem do Paraguai é que é um país pequeno, monitoramos a economia. A tecnologia é fundamental para os controles”, ressaltou.
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