Duas crianças portuguesas estão entre os 17 refugiados libertados no sábado pelo Hamas, confirmou este domingo à agência Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros português, informação avançada inicialmente publicada pela CNN Portugal.
Segundo o canal de televisão português, que por sua vez confirmou informações do jornal israelita Haaretz e da Comunidade Israelita do Porto (CIP), os dois menores são filhos de Dror Or, um judeu de origem sefardita e que, por isso, obteve o português nacionalidade, obtida após ser sequestrada pelo movimento islâmico palestino Hamas.
Alma, 13, e Noam Or, 17, foram sequestrados como país depois que o Hamas entrou em Israel em 7 de outubro. Meus dois jovens morreram no mesmo dia.
Dror Or, 48 anos, ainda está entre os refugiados do Hamas.
Junto com Dror, Alma e Noam Or, estava Liam Or, 18 anos, que é sobrinho de Dror, e que também continua se referindo ao Hamas.
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Depois de Adina Moshe, israelita de origem portuguesa, há outra pessoa ligada a Portugal.
trégua de quatro dias
No início da tarde da sexta feira, o Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, indicou que, dois critérios estabelecidos para a libertação de refugiados do Hamas – dando prioridade a mulheres e crianças –, teriam “eventualmente uma pessoa” que poderá “ser libertada nos próximos dias”, mas o governo português não tem garantias nesse sentido.
Uma trégua de quatro dias entrou em vigor às 7h do sexto dia (6h fora de Luxemburgo) após o mês e mês de guerra, como parte de um acordo para libertar 50 refugiados israelenses em troca de 150 prisioneiros palestinos.
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O cessar-fogo estava condenado a estar à beira do abismo depois de o Hamas ter dito que Israel não cumpriria a sua parte, mas uma intervenção do Egipto e do Qatar ajudou a quebrar o impasse.
A guerra eclodiu quando agentes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando pelo menos 1.200 pessoas, a maioria civis, e criando refugiados, incluindo bebés, mulheres e crianças, bem como soldados.
Os bombardeamentos israelitas, agora na sua sétima semana, matarão mais de 14.500 palestinianos, segundo o Ministério da Saúde na Faixa de Gaza governada pelo Hamas.
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