Durante o encontro empresarial ibero-americano, o presidente Abdo Benítez apelou à defesa dos valores da democracia e da cultura do trabalho

No marco da XXVIII Cúpula Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo, o Presidente Mario Abdo Benítez participou da 2ª jornada do XIV Encontro Empresarial Ibero-Americano, um diálogo público-privado com a participação de mais de 1.500 participantes e 100 alto-falantes.

Durante a conversa, que também contou com os líderes da República Dominicana, Luís Abinader; Do Equador, Guillermo Lasso e Marcelo Rebelo de Sousa, de Portugal, o Presidente paraguaio defendeu os valores democráticos e, nesse sentido, o Presidente Mario Abdo apelou à unidade regional, no que diz respeito a estes valores de democracia e respeito pelos direitos humanos. Ele também enfatizou a promoção da cultura do trabalho para o desenvolvimento dos povos.

“Apesar dos momentos difíceis que estamos vivendo, vemos isso como uma grande oportunidade para que neste fórum, nesta reunião, nesta cúpula, possamos fortalecer o conceito de integração e, como disse o presidente Lasso, as democracias devem ser respeitadas. E também é importante fazermos ouvir nossas vozes quando as democracias e as instituições estão em perigo. E acredito que hoje vivemos um momento imbatível para aprofundar o conceito de integração”, declarou o líder do Estado Mario Abdo Benítez, durante o XIV Encontro Ibero-Americano de Negócios.

Da mesma forma, enfatizou a promoção da cultura do trabalho para o desenvolvimento dos povos.

“Nossos países devem se desenvolver única e exclusivamente respeitando os valores do respeito à vontade popular para fortalecer nossas instituições, construir políticas previsíveis de longo prazo, dar garantias a quem produz, a quem trabalha e oportunidades para quem quer oportunidades. , compartilhar as melhores experiências e buscar os laços que nos unem e a complementaridade do nosso processo de integração”, afirmou o Chefe de Estado paraguaio.

FORTALECER A INTEGRAÇÃO

Ele expressou que as nações da América Latina e do mundo, especialmente do Mercosul e da Europa, se encontram em um momento ideal para fortalecer e diversificar o processo de integração.

“Acredito que a região e o mundo estão em um momento ideal para reforçar a importância dos processos de integração. América Latina, Espanha, Portugal e Andorra, o que mais posso falar é do Mercosul – Europa. Há alguns meses estive na Alemanha, visitei o presidente Mattarella da Itália, o presidente Pedro Sánchez da Espanha e hoje todos eles estão cientes, pelo que está acontecendo na Europa, da importância de diversificar seus aliados estratégicos no mundo”, disse sublinhou o presidente Abdo Benítez.

Indicou que “somos 300 milhões de habitantes no Mercosul e produzimos alimentos para 1.500 milhões de habitantes, é um tema que nos une nesta cúpula ibero-americana. Segurança alimentar O Mercosul e a região e a América Latina em geral podem garantir um processo de integração complementar que permita à Europa ter o que a região produz.”

PRODUÇÃO DE ENERGIA LIMPA E RENOVÁVEL

Em outro momento da reunião de negócios, isso significava que Paraguai e Brasil produziam energia 100% limpa e renovável.

“O Paraguai é um país – Andrés, não sei se as pessoas sabem disso – toda a nossa rede elétrica é 100% limpa e renovável. Temos a maior barragem de produção de energia limpa e renovável do mundo com a República Federativa do Brasil. E agora estamos avançando com a Alemanha, com a Espanha, com a Austrália, com os Estados Unidos e com a produção de hidrogênio verde para poder complementar o que o resto do mundo precisa e são sempre recursos que a região tem. E uma grande capacidade de fortalecer esse processo cultural que também faz parte do processo de integração”, destacou o presidente Abdo.

POTENCIAL PARA O PARAGUAI

Por outro lado, o presidente paraguaio afirmou que reuniões desta natureza permitem promover o potencial do Paraguai e a complementaridade que podemos ter no processo de integração.

“Essas reuniões nos ajudam a nos conhecer. Tenho certeza que existem muitos empresários da América Central, da República Dominicana que não conhecem o Paraguai. Não sabem o que o Paraguai produz, o potencial que tem e a complementaridade que podemos ter em nosso processo de integração, assim como não há empresários paraguaios que conheçam com certeza o potencial da América Central e da região. Infelizmente, este percurso que construímos para nos tornarmos visíveis e nos unirmos para construir uma estratégia comum foi interrompido pela pandemia”, sublinhou.

Outro ponto avançado pelo presidente, a construção de 3.900 quilômetros de estradas pavimentadas, por meio de uma aliança público-privada, que possibilitou o fornecimento de mão de obra durante a crise da pandemia.

“Nos últimos 30 anos, no Paraguai, foram construídos 3.900 quilômetros de estradas pavimentadas. Quando a pandemia começou, desafiei o setor privado e disse-lhes que não íamos parar as obras públicas para tentar conter o emprego numa altura em que as medidas sanitárias iam ter um impacto direto na atividade, no comércio e no emprego. E eles se capacitaram para trabalhar respeitando os protocolos sanitários e hoje estamos terminando nossa gestão em quatro ou cinco meses”, afirmou.

Ele disse que “nestes cinco anos de governo, vamos acabar construindo mais de 4.000 quilômetros de estradas pavimentadas, em uma aliança estratégica entre os setores público e privado. Vamos fazer mais estradas do que nos últimos 30 anos. E se há algo que queríamos deixar de legado neste momento é o reencontro de que as diferenças de pensamento, as diferenças ideológicas não nos impedem de construir um itinerário comum para o nosso país”, disse o presidente. Mario Abdo Benítez, durante o encontro que decorreu moderador da conversa, ao Secretário-Geral da SEGIB, Andrés Allamand.

Durante o encontro empresarial ibero-americano, o presidente Abdo Benítez apelou à defesa dos valores da democracia e da cultura do trabalho




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Marciano Brandão

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