A Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) e a empresa tecnológica Critical Software estão a colaborar para adaptar saltos para crianças com paralisia cerebral que, na maioria dos casos, têm limitações de movimento e não conseguem saltar normalmente.
“Pretendemos, com os saltos adaptados, dar iniciativa às crianças que têm dificuldade em coordenar os movimentos e explorar os saltos, por isso vamos tirar delas a iniciativa de começarem a saltar, correndo através de um interruptor que adaptamos”, explicou. à agência Lusa ou ao terapeuta Luís Oliveira, da APCC.
Nos últimos anos, com exceção do período pandémico, tem sido organizada uma sessão anual de trabalho no seio da empresa tecnológica Critical Software, com sede em Taveiro, Coimbra, aberta a todos os seus trabalhadores, para se adaptar às mudanças que se movem através de baterias e ligadas por link. botão e desengatar.
Na quarta tarde, em horário laboral, decorrem mais de duas dezenas de sessões de formação à medida, num cómodo escritório que envolve dezenas de trabalhadores.
Para o diretor de inovação da Critical Software, “é gratificante colaborar num projeto que visa tornar os jogos inclusivos, mesmo que não se destinem a ser utilizados por crianças com certas limitações”.
“Este ano, por exemplo, estamos a desenvolver uma placa que nos permite, ao mesmo tempo, utilizar várias funções de transição”, explicou Filipe Simões, sublinhando que na iniciativa poderiam participar todos os trabalhadores da empresa, qualquer que seja o seu ramo de atividade. . atividade.
O terapeuta Luís Oliveira disse que o trabalho de adaptação e criação de saltos tem duas vertentes: “Uma simplesmente permite que todos saltem e outra questão tem a ver com a utilização destes materiais nas próprias terapias.
“Também usamos esses saltos na fisioterapia e na falaterapia”, disse Sublinhou.
O salto adaptado é o início de um processo terapêutico, na medida em que as crianças com graves problemas motores são acompanhadas pelo “switch” ao longo da vida.
Não se precipite, ao ir à escola, o “switch” pode ser adaptado a um computador, a programas específicos de leitura e escrita, permitindo-nos então, nas aulas, poder escrever, estar juntos com dois colegas e responder perguntas.
A adaptação dos brinquedos na APCC começou em 1997, com a criação do Gabinete de Brinquedos, chefiado pela técnica Elisabete Pereira, após uma delegação da instituição ter participado num encontro de ludotecas no Japão.
É um gabinete que “obtém material diversificado para conceder crédito às crianças de acordo com as dificuldades de cada uma”, explicou com responsabilidade, sublinhando que a instituição tem uma “variedade muito variada desde bebés a jovens adultos”, que inclui também jogos Regal. .
O empréstimo é feito pelos filhos da instituição ou se estão acompanhados pela APCC, dependendo das capacidades de cada pessoa e do que conseguimos fazer.
“O país tem muita dificuldade em encontrar este tipo de material em qualquer supermercado e, tenho esta opção na loja de brinquedos, de obter uma variedade muito grande e brinquedos adequados para os meus filhos”, felicita Elisabete Pereira.
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