A reunião nas urnas é o início de um parágrafo que se tem repetido nos últimos meses, e de facto é assim. 2024 é o ano de eleições em muitos países, de Taiwan ao México, e este 10 de março É sua vez … no vizinho Portugal. Coincide também com o facto de este ano se assinalar o 50º aniversário da Revolução dos Cravos, que marcou o fim da ditadura salazarista. E o panorama é agora muito diferente daquele das últimas eleições no país português.
Nas eleições anteriores, realizadas em 2022, houve uma vitória clara dos socialistas, com António Costa eleito. Uma celebração que culminou com a obtenção do maioria absoluta. 41% dos votos e 120 cadeiras para o partido de Costa. Mas em Novembro de 2023, coincidindo com uma série de casos de corrupção e prevaricação noticiados na comunicação social e que afectaram o seu partido, Costa anunciou a sua demissão.
O que dizem as sondagens sobre as eleições em Portugal?
Este evento faz com que partido Socialistaque tem como candidato Pedro Nuno Santos, que até janeiro passado era ministro das Infraestruturas e da Habitação, chega à reunião em clara desvantagem face aos seus adversários, segundo as sondagens.
Assim, as últimas sondagens para estas eleições antecipadas dão uma clara vantagem ao coalizão de centro-direita, e mais precisamente Luis Montenegro, líder do Partido Social Democrata. O Santos está em segundo lugar, enquanto extrema-direita com o Chega Ele está ganhando espaço nas intenções de voto e estima-se que possa até se aproximar dos 20%. O seu representante, André Ventura, e o apoio ao seu partido continuam a crescer.
Os especialistas prevêem que a vitória irá para Montenegro, mas permanece a questão até que ponto esse direito dependerá do apoio do Chega. A intenção do Montenegro é governar com o apoio da iniciativa liberal.
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