Durante as eleições realizadas ontem em Portugal, a coligação A Aliança Democrática (AD) é uma vitória estreita, embora sem apoio suficiente para governar sozinho. Lá incerteza Persiste enquanto aguarda a contagem dos votos do círculo eleitoral exterior, o da emigração, onde estão em jogo quatro assentos.
Com tudo, Pedro Nuno Santos, do Partido Socialista (PS), aceitou a derrota e anunciou que o PS estaria na oposição. Os resultados provisórios sugerem que a AD poderá ter maioria se obtiver o apoio da extrema-direita populista do Chega.
O grande vencedor destas eleições é o partido Chega, que afirma ter posto fim à política bipartidária em Portugal. Com mais de um milhão de votos, Chega triplicou seu apoiopassando de 12 para 46 deputados e detendo a chave do próximo Governo.
Eles já declararam que estão prontos para negociar um governo de direita com a AD. Luís Montenegro (AD) continua a manter a promessa de não negociar com a extrema direita. “Nunca causaria tantos danos à democracia portuguesa como não cumprir a minha promessa eleitoral.”
O país vizinho vive uma viragem à direita graças ao impacto do partido de André Ventura, que Santiago Abascal (Vox) apoiou na campanha, evidente no Algarve e especialmente simbólico no Alentejo, que já não é um reduto da esquerda.
Por seu lado, o Partido Comunista Português (PCP) desapareceu do mapa eleitoral do Alentejo, não conseguindo eleger deputados na região. Bragança foi o único departamento onde o Chega não obteve representação parlamentar.
O Parlamento inclina-se agora para uma maioria de direita, mesmo que a AD não alcance a maioria absoluta, mesmo no quadro de uma hipotética aliança com a Iniciativa Liberal. No dia 20 de março serão contados os votos dos emigrantes, revelando a composição final do Parlamento.
Lá a taxa de abstenção registou uma queda significativaatingindo o seu nível mais baixo desde 1995. Outro aspecto é a representação feminina no Parlamento, onde as mulheres ocupam cerca de um terço dos assentos, uma proporção inferior em comparação com 2022.
Distribuição provisória de assentos nas eleições portuguesas:
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