O primeiro tempo no Volksparkstadion, em Hamburgo, foi marcado por imprecisões. Ambas as equipes não foram boas no passe de bola e mostraram o nervosismo que acompanha um jogo decisivo. A equipa francesa foi quem tentou ser mais clara na cara à baliza de Diogo Costa, enquanto o seu rival não teve chegadas perigosas e o mais próximo foi aos três paus de Mike. Maignan foi um livre desviado por Bruno Fernandes.
Antes, a partida ficou marcada pelo confronto entre as figuras de cada equipe: Cristiano Ronaldo e Kylian Mbappé. Mas as ilusões projetadas só permaneceram no meio de uma primeira etapa muito discreta para ambos. O complemento não mudou muito de tom e o clima foi favorável à chegada dos coadjuvantes que assumem fantasias de protagonistas.
Passando a barreira dos 60 minutos, Bruno Fernandes encerra avanço dentro do retângulo maior com chute cruzado meio coberto por Maignan. Continuando a ação, João Cancelo passou na barra de força e mandou para o fundo do campo. Depois de um tímido aviso de Aurélien Tchouaméni, Portugal regressou à luta com um remate de Vitinha à queima-roupa do guarda-redes francês e milanês, que acertou forte no peito. A bola quicou, William Saliba tentou afastar, tocou num companheiro e o guarda-redes voltou a socorrer os aliados para evitar o golo de Cristiano.
A partir deste jogo, os comandados por Didier Deschamps mostraram uma reação emocional imediata, que foi acompanhada pela entrada de Ousmane Dembélé nos últimos 25 minutos. No primeiro caso, Randal Kolo Muani definiu um um-a-um contra o guarda-redes português e Rúben Dias apareceu como bombeiro para desviar o remate para canto. Aos 69′ ocorre outra ação muito clara: o remate de Eduardo Camavinga na grande área passa a poucos centímetros do canal direito de Costa.
O frenesim registado entre os 60′ e os 69′ imaginou um final dramático, ainda que o medo de perder começasse a aparecer na cabeça dos futebolistas. O jogo tendia a ser menos fluido, com as equipes não penetrando mais nas áreas com facilidade e optando pelos gols individuais. N’Golo Kanté saiu do comum com duas buscas fáceis de controlar pelo guarda-redes da seleção portuguesa e Kylian Mbappé fez o último tempo regulamentar com uma direita em meia-lua nas mãos de Diogo Costa. O apito de Michael Oliver estendeu a história para a prorrogação.
A prorrogação foi marcada por ataques de Portugal e França, que perderam as inibições com o passar do tempo e buscaram evitar o sorteio dos pênaltis. Da mesma forma, o detalhe mais notável ocorreu fora de campo, quando Mbappé deixou o campo no intervalo da prorrogação, visivelmente exausto, para permitir a entrada de Bradley Barcola. Sem alteração no resultado, tudo terminou na disputa de pênaltis de 12 passos.
Definição por penalidades
França (5): Ousmane Dembélé (GOAL), Youssouf Fofana (GOAL), Jules Koundé (GOAL), Bradley Barcola (GOAL), Theo Hernández (GOAL).
Portugal (3): Cristiano Ronaldo (GOAL), Bernardo Silva (GOAL), João Félix (PALO), Nuno Mendes (GOAL).
Fonte: Informações.
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