A Frente Ampla suspendeu a representação política do exilado Nilson Portugal, que em maio de 2021 questionou “o quão errado (Adolf) Hitler estava” no Facebook, aludindo ao conflito entre Israel e Palestina. Pedindo desculpas, ele disse que foi a “primeira coisa” que lhe veio à mente.
Um aviso de 23 de maio que ele subscreveu Sublinhado indica que a Grande Frente tomou esta decisão e instou o Partido Departamental a oscilar“para tomar as medidas cabíveis.”
A Frente Ampla considerou então as falas do ativista “inadmissíveis, agravantes e condenáveis” e transmitiu os elementos substantivos ao Tribunal de Conduta Política.
Em 21 de maio de 2021, o prefeito pediu desculpas por suas declarações, que disse terem sido feitas em uma troca pessoal que foi posteriormente revelada. Foi um comentário público sobre Facebook.
Em 24 de maio de 2021, o prefeito renunciou ao cargo institucional no conselho departamental de Rocha.
Em 20 de dezembro de 2022, Portugal explicou que não sabia que o Facebook era uma ferramenta virtual pública e acreditava que apenas comunicava de forma familiar.
Segundo a Frente Ampla, o exedil teve até agora uma vida política ativa nos órgãos orgânicos do partido e participa ativamente dos grupos de WhatsApp do Comitê Juan B Lanusse de Lascano e da Casa Progressista de Punta del Diablo.
Para o Tribunal de Conduta Política, “a gravidade da conduta do prefeito não parece ter sido assumida, pois ele continua atuando nas esferas organopolíticas da Frente Ampla, o que pode levar a opiniões de que ‘tomaram considerado como de caráter público sem consequência’.
O partido esclareceu que este “pensamento ofensivo e discriminatório a uma comunidade não coincide com as definições da Frente Ampla em relação aos direitos de todos os povos do mundo de preservar sua identidade e sua soberania”.
A Corte entende que o exedil “expôs a Frente Ampla do Departamento de Rocha em situação delicada, pois sendo representante institucional, suas declarações transcendidas poderiam ser interpretadas como expressão orgânica de força política”.
“O Tribunal de Conduta Política entende que esta ‘naturalização’ de grave descumprimento das responsabilidades do cargo exercido, que expressa desconhecimento ou desprezo pelos princípios e valores definidos pela Frente Ampla para a conduta de seus militantes, justifica resoluções de força política nacional e departamental”.
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