Fundehullan registra 358 violações de direitos humanos nas planícies venezuelanas em 2022

Nas planícies venezuelanas, 358 ofensas para direitos humanos em 2022, ele denunciou a Fundação DD. HH. da região (Fundehullan) em 3 de julho de 2023. De acordo com a ONG, uma ação de violação foi denunciada por dia nos estados de Apure, Barinas, Cojedes, Guárico e Portuguesa.

Do total de casos, foram documentadas 174 violações do direito à liberdade individual (prisões arbitrárias, desaparecimentos forçados e detenções), 81 violações do direito à liberdade de expressão (encerramento de programas e estações de rádio independentes e intimidação de jornalistas) e 44 violações de o direito de protesto pacífico, incluindo intimidação e perseguição.

Além disso, a organização registrou 33 casos de violações do direito à liberdade de reunião e associação, 13 violações do direito à vida (execuções extrajudiciais) e 13 violações do direito à integridade física (perseguições e ameaças).

“Determinou-se que os movimentos de direitos humanos continuam sendo uma das principais vítimas das políticas de criminalização e perseguição. Sindicatos, sindicatos e servidores públicos se destacam por suas manifestações pacíficas, sendo vítimas de perseguições, intimidações, prisões arbitrárias e descrédito por suas ações sindicais”, disse Fundehullan.

Pode lhe interessar: Almagro: a Venezuela não está pronta para retornar ao sistema interamericano de direitos humanos

De acordo com o relatório anual, as forças de segurança são apontadas como responsáveis ​​pela maioria dos casos de violações de direitos humanos nas planícies (78%). Eles são seguidos pela Comissão Nacional de Telecomunicações da Venezuela (Conatel) (10%) e funcionários públicos (3%).

Estados com mais casos

No que diz respeito à entidade com maior registo de incumprimentos no liberdade individualApure lidera a lista com 54% (23 casos), seguido pelo estado de Barinas com 35% (15 casos), Portuguesa com 9% (4 casos) e Guárico com 2% (1 caso).

Entre os estados com as maiores violações de direito a liberdade de expressãomídia censurada, assédio e intimidação contra jornalistas, Cojedes ficou na primeira posição com 47% (38 casos), seguido pela Portuguesa com 40% (32 casos), Barinas com 12% (10 casos) e, finalmente, Guárico com 2% (1 caso).

Em relação às violações do protesto pacíficoBarinas registou 39% (17 casos), Guárico foi o segundo com 20% (9 casos), seguido da Portuguesa com 20% (9 casos), Apure com 14% (6 casos) e finalmente Cojedes com 7% (3 casos) .

organizações perseguidas

A ONG assinalou que mais de uma dezena de organizações não governamentais foram vítimas de intimidações, perseguições e detenções arbitrárias.

Entre eles estão: a Fundação Darse, a popular plataforma Pregón, as Escolas de Enfermagem dos Estados de Portuguesa, Barinas e Guárico, os professores aposentados da Universidade Ezequiel Zamora (Apunellez) Barinas, a Federação Nacional de Faculdades e Sindicatos, Educação Profissional Trabalhadores da Venezuela Fenatev e Associação de Empregados da Universidade Nacional Experimental da Planície Ocidental Ezequiel Zamora (Unellez).

Também foram afetados o Colégio Farmacêutico de Barinas, Sindicato Único Nacional dos Funcionários Públicos do Setor da Saúde, Federação dos Trabalhadores em Educação, Colégio de Bioanalistas, Colégio de Veterinários, Cafeicultores do Estado de Portuguesa e Fundehullan Apure, Barinas e Guárico. .

“De todos os casos documentados de criminalização da sociedade civil, a maioria das transgressões ocorreu contra homens (8 casos), o que representa 46% dos incidentes. Por outro lado, (…) ocorreram 4 casos contra mulheres, representando 27% das violações de direitos humanos”, disse Fundehullan.

Recomendações ao Estado venezuelano

Entre as recomendações e solicitações de Fundehullan ao Estado venezuelano estão:

1️⃣ Acabar imediatamente com a política de criminalização do trabalho de defensores, ativistas e trabalhadores humanitários.

2️⃣ Respeitar o direito à liberdade pessoal e que os cidadãos e membros da sociedade civil processados ​​gozem de plena liberdade, respeitando as garantias processuais estabelecidas nos artigos 44 e 49 da Constituição da República Bolivariana da Venezuela.

3️⃣ Garantir e promover o direito à liberdade de expressão e espaço de opinião pública dos cidadãos, consagrado no artigo 57.º da Constituição e no artigo 20.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

4️⃣ Garantir aos cidadãos o direito de manifestação pacífica, protegido pelo artigo 68 da Constituição.

Francisco Araújo

"Nerd de álcool. Leitor. Especialista em música. Estudante típico. Jogador irritantemente humilde. Especialista em zumbis. Solucionador de problemas sutilmente encantador."

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *