Gladis e suas baleias assassinas encorajam “rebelião”: ataques a iates aumentam

O avistamentos e ataques de baleias assassinas aos navios no Estreito de Gibraltar e na costa de Portugal aumentam e ocorrem quase diariamentesegundo dados do portal orcas.pt.

De acordo com um mapa interactivo publicado neste site por Rui Alves, até ao momento deste mês já se registaram um total de 22 avistamentos e ataques na região onde gladys mora a baleia assassina que aparentemente ensina outras baleias a se vingar dos humanos que viajam em veleiros.

entrevistado por pbAlves garantiu: “Temos um incidente por dia, Na média. Tem dias que a gente tem dois ou três.

Recentemente, dois tripulantes de um navio chamado vá com calma precisou da assistência do pessoal de resgate marítimo após seu barco ficou sem leme depois de sofrer um golpe devido a uma interação com um grupo de orcas nas águas de Barbate (Cádiz).

De acordo com informações fornecidas pelo Resgate Marítimo ao imprensa europeia Em 9 de junho, o veleiro estava a 22 milhas a sudoeste de Barbate e deu o primeiro aviso às 15h30 daquele dia. Interagindo com um grupo de orcas causou vários danos ao barco de recreio, que ficou sem leme e com o motor quebrado, além de não ter vazamento.

Diante desse fenômeno, o Ministério de Transporte, Mobilidade e Agenda Urbana da Espanha sugeriu aos navegantes dirigir em vez de navegar se uma interação ocorressebem como evitar que as pessoas a bordo se aproximem das bordas e se protejam em áreas seguras do barco em caso de movimentos bruscos e, acima de tudo, não pare o barco, mas pelo contrário conduza-o para águas mais rasas até que as orcas percam o interesse.

O ministério também recomendou, para evitar encontros, navegue o mais próximo possível da costa dentro de limites seguros. Indicou ainda que estas orientações foram acordadas com o Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico e cumprem o regulamento que estabelece medidas de protecção dos cetáceos.

Além disso, para ter o máximo de informação possível antes de embarcar, foi publicado um mapa de satélite da localização das baleias assassinas fornecido pela Transición Ecológica, que será atualizado semanalmente, desde que as informações de localização dos cetáceos estejam disponíveis.

Além disso, e desde que não represente perigo para os tripulantes ou para o animal, As autoridades espanholas pediram para tirar fotos dos espécimes de orca envolvidos para ter um melhor registro e identificação desses animais.

De acordo com um estudo da revista ciência dos mamíferos marinhos, captado pelo portal Ciência Viva, relatos de encontros agressivos com baleias assassinas na costa da Península Ibérica começaram em maio de 2020 e são cada vez mais frequentes.

“Os ataques parecem ser direcionados principalmente contra embarcações à vela e seguem um padrão claro, ccom orcas se aproximando da popa para bater no leme, perdendo o interesse assim que conseguem parar o barco“, indica o portal dedicado à ciência.

De acordo com os cientistas que conduziram o estudo, orcas jovens poderiam aprender o comportamento de Gladis, que por sua vez desenvolveu esse comportamento após um “momento crítico de agonia”, por exemplo, uma colisão com um barco ou uma armadilha durante a pesca ilegal.

“As orcas fazem de propósito, claro, não sabemos a origem nem a motivação, mas o comportamento defensivo baseado no trauma que causou tudo está ganhando força para nós a cada dia”, disse o pesquisador López Fernández Ciência viva.

Gladis e seus aprendizes orcs viraram sensação mundial, fazendo com que vários memes e até mesmo colunas fossem criadas em diversas mídias que falam sobre a “rebelião” destes cetáceos.

Por exemplo, o jornalista José Nicolás escreveu em O país um texto chamado “Um verão sem iates graças à orca ‘Gladis’”.

Nicolás garante que a presença de Gladis “pode ​​servir para garantir que saídas de iates e barcos de recreio para festas em mar aberto são reduzidas, que são muito prejudiciais ao meio ambiente e ao ecossistema marinho devido a invasão massiva do espaço, poluição por combustível de navios e lixo que nossa espécie está acostumada a deixar por onde passa”.

Bem vindo Gladys“, finaliza o jornalista.

(Com informações de imprensa europeia)

Marciano Brandão

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