Portugal deu luz verde ao plano de privatização da TAP, mantendo uma participação na companhia aérea para proteger os seus interesses. A TAP tem ligações no Brasil, África e América do Norte.
O Primeiro Ministro de Portugal, António Costa, anunciou que o governo vai aprovar o plano de privatizações da companhia aérea TAP no Conselho de Ministros que terá lugar na próxima semana. Costa anunciou a aprovação de um diploma que estabelecerá o enquadramento para a privatização da TAP, defendendo a empresa e os interesses de Portugal.
De acordo com os planos do Executivo, está prevista a manutenção de uma participação na TAP após a privatização com o objetivo de garantir o cumprimento de “objetivos estratégicos”, entre os quais a manutenção do centro operacional da companhia aérea em Portugal.
Várias empresas manifestaram interesse em adquirir a TAP assim que esta for privatizada. Entre elas estão a Air France-KLM, a Deutsche Lufthansa AG e a IAG, controladora da British Airways e da Iberia. A principal atracção da TAP reside na sua laços com o Brasil, sendo o maior fornecedor europeu do país. Além disso, tem forte presença na África e opera diversos voos para a América do Norte.
O primeiro-ministro Costa sublinhou que a companhia aérea continua a ser considerada “estratégica” e procurará sempre preservar os interesses da TAP e do Estado português com a sua participação nela.
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