Governo pede aos partidos que chorem tanto que deixem ‘lágrimas falsas’ no SNS e na habitação – Economia

Governo apela aos partidos “que choram tanto” que derramam “lágrimas falsas” pelo SNS e pela habitação

Ana Catarina Mendes reconhece a dificuldade de resolver os problemas de saúde e de habitação, mas pede aos partidos que derramem “falsas lágrimas” pelos serviços públicos. Direita acusa o PS de desonestidade e “orçamentais cambalhotas”.

Para encerrar um grande número de debates organizativos no Parlamento, Ana Catarina Mendes, vice-ministra dos Assuntos Parlamentares, começou a gerir os trabalhos aumentando dois salários e reiterou que o governo não se deixa apanhar em “más escolas políticas”. Perante as críticas, o ministro pediu aos partidos da oposição que derramem “lágrimas falsas” pelo SNS e pela habitação.

O ministro tem mais de 70 minutos para uma intervenção final em nome do Executivo (duas plataformas utilizadas por volta das 15h00) começando por recordar os tempos da gestão como um exemplo “capaz de dizer aos partidos de esquerda que era possível construir, juntos , com um conjunto de soluções para os portugueses”.

“Para Nós, mais PENDÊNCIA O que qualquer poder o cabelo poder, [o importante] E O que qualquer poder disposto ser exercitado eles função coisa O que Sagrado ás soluções Para Você problemas de construção PENDÊNCIA País E dois Português. E com isso O que, com qualquer PCP, com qualquer EPI, com qualquer Bloquear de ESQUERDA, com qualquer PÃO, possível voltar ás pessoas Você Nós remunerações corte casca direita”, acentuou.Ana Catarina Mendes tem estado na balança do trabalho governamental nos últimos anos e tem reiterado que não se preocupa com as suas “opções políticas”, nem “com os resultados económicos e sociais que garante ao país”. E há um pedido à oposição: “Vamos livrar-nos das lágrimas falsas ou das lágrimas de crocodilo” em relação à situação de dois serviços públicos, com destaque para a saúde e a habitação.

Para defender o SNS, o governador destacou “o aumento de 72% dos investimentos” nos últimos anos, mas reconheceu que “ainda há dificuldades” e que o Executivo continua “a trabalhar para ultrapassar essas dificuldades”. “Mas não podemos dizer que o Serviço Nacional de Saúde não responde aos portugueses porque respondeu aos portugueses com mais investimentos e com mais profissionais”, acrescentou.

Relativamente à habitação, Ana Catarina Mendes pediu aos deputados “que façam o máximo pela procura de habitação” que “não estamos a enganar os portugueses”, porque a proposta oral apresentada pelo Governo prevê mais de mil mil euros para políticas de habitação e rendimento apoiar.

“Espero que as senhoras e os senhores deputados digam que este é um problema que temos e que não é um problema desta ou de outra bancada, cabe a todos na sociedade portuguesa resolver e dar as respostas para um processo digno. casa”, acrecentou.

Mais uma vez aquele “cambalhotas”. PS diz que se encontra atualmente em “estado de negação”

Ao longo do debate, antes da intervenção do ministro, a oposição e o PS trocam acusações. Atualmente, o deputado social-democrata Hugo Carneiro acusou o Governo, como já fez nesta segunda feira, de estar a operar “duas grandes mudanças nesta organização por causa das eleições”: o fim da ascensão do IUC e o aumento do o período de transição para residentes não habituais.

Pela Iniciativa Liberal, Rodrigo Saraiva acusou os socialistas de serem “desonestos” e de “nos fazerem mal”. “Os senadores não têm o monopólio da defesa dos serviços públicos. A diferença é que você sabe que os serviços públicos são serviços do Estado e que não existem. cabelo e cabelo social […] Então não seja desonesto”, criticou.

Miguel Cabrita, do PS, afirmou que estamos neste momento num “estado de negação” neste debate e que terminará com uma discussão oral de “negação daquilo que sempre defendemos em nome de um sem nome eleitoralismo”.

“Ver o PSD neste hemiciclo preocupado com o seu pensamento, ver a Iniciativa Liberal dizer que defende os serviços públicos é mais do que comovente, e um insulto à inteligência de dois portugueses, que sabem bem que pensam que têm” quero sempre faço-o quando não estou no governo», concluiu o deputado socialista.

Suzana Leite

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