Lisboa, 15 dez (EFE).- O governo português anunciou hoje que quarenta dos seus cidadãos detidos no Peru devido ao encerramento de aeroportos e autoestradas estão “seguros” e em contacto com a sua embaixada em Lima para deixarem o país o mais rapidamente possível . . .
O Ministério dos Negócios Estrangeiros explicou esta quinta-feira em comunicado de imprensa que os cidadãos portugueses que não podem sair do Peru encontram-se nas regiões de Cusco, Arequipa e Aguas Calientes (Machu Pichu).
“A Embaixada de Portugal em Lima fez todos os arranjos possíveis com as autoridades peruanas e manteve contato com os portugueses e suas respectivas famílias, planejando sua saída segura do país”, explicou o Itamaraty.
Ele pediu aos portugueses no Peru “que evitem transferências de terras” e desaconselhou viagens não essenciais ao país.
Recordou ainda que Portugal está em contacto com outros representantes diplomáticos europeus e com o chefe da delegação da União Europeia (UE), uma vez que “existem outros cidadãos da UE no Peru na mesma situação”.
O governo peruano declarou na quarta-feira estado de emergência em todo o país por 30 dias, após protestos que deixaram oito civis mortos, mais de 200 policiais feridos e um número desconhecido de detidos e feridos.
As mobilizações, sobretudo no sul do país, pedem a renúncia da atual presidente, Dina Boluarte, a libertação do ex-presidente Pedro Castillo, detido por uma semana após um “golpe fracassado”, e as eleições de promoção. . EFE
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