Grão-de-bico previne doenças cardiovasculares

O grão-de-bico é uma das leguminosas mais utilizadas na cozinha mediterrânica e no mundo. Não é unânime quanto à sua origem de consumo e cultura: alguns investigadores situam-na na zona da bacia do Mediterrâneo e outros, porém, na Ásia Ocidental.

Os egípcios os cultivavam e os reverenciavam. Em algumas de suas sepulturas, foram encontrados grãos-de-bico, o que mostra que eles os incluíram na jornada para a vida após a morte de seus falecidos. A palavra egípcia que foi usada para nomear o grão-de-bico se traduz em “cara de falcão”, que se refere ao tipo de bico-nariz que esta leguminosa possui.

O grão-de-bico também emigrou com as nossas caravelas. Logo foram cultivadas em grandes áreas da Califórnia, México e outras regiões secas do continente americano, onde ganharam prestígio como comida saudável.

Atualmente, esta leguminosa ocupa lugar de destaque na culinária indiana, italiana, grega, espanhola, portuguesa, entre outras. Mas, que benefícios nos dá o grão-de-bico?

Propriedades do grão de bico

o Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda incluir leguminosas para uma dieta saudável. E por sua vez, o Sociedade Espanhola de Nutrição Comunitária (SENC), a instituição que elabora os guias alimentares do nosso país, recomenda na sua última edição consumir 2 a 4 porções de leguminosas por semana. Eles são uma fonte de carboidratos, proteínas, minerais, vitaminas, ferro e fibras.

Muitos são os benefícios de comer grão de bico. Esta leguminosa é considerada um alimento muito rico nutricionalmente, adequado para todos os tipos de pessoas. Em determinadas circunstâncias, seu consumo se torna mais conveniente. Esta leguminosa destaca-se por ser uma fonte notável de carboidratos de absorção lenta, que produzem uma assimilação progressiva da glicose. Isso evita o desequilíbrio dos níveis de açúcar e gera energia constante.

É pobre em gordura saturada e rico em fibras, por isso ajuda a regular o colesterol. Ao combinar o grão-de-bico com cereais, por exemplo arroz ou cuscuz, aumenta a qualidade das suas proteínas.

O grão-de-bico contém muitos minerais, incluindo fósforo, ferro e magnésio e é acima de tudo rico em vitaminas B1, B6 e ácido fólico.

Para prevenir doenças cardiovasculares

O grão-de-bico contém potássio, fibras, vitamina C e vitamina B-6. Tudo isso contribui para a saúde do coração, já que ajuda a regular o colesterol reduzir o risco de doenças relacionadas a este órgão.

Para promover a digestão e o trânsito intestinal

Grão de bico é bom para o estômago. Graças ao seu alto teor de fibras, esta leguminosa ajuda a melhorar o trânsito intestinal e a prevenir a prisão de ventre. Contribui para a absorção lenta dos hidratos de carbono e promove a regularidade de um sistema digestivo saudável.

para diabetes

Vários estudos mostraram que os diabéticos tipo 1 que comem dietas ricas em fibras (como grão de bico) têm níveis mais baixos de açúcar no sangue. Por outro lado, os diabéticos tipo 2 melhoram seus níveis de açúcar no sangue, lipídios e insulina.

Para reduzir a fadiga

Sua ingestão de carboidratos e proteínas o torna muito adequado para estados de astenia, crianças, adolescentes e pessoas que fazem esforços físicos, como atletas. O fato de o grão-de-bico ser incluído na dieta de Nutrição esportiva Não é por acaso. Esta leguminosa é um alimento ideal para pessoas que realizam atividades físicas de grande porte.

controle de peso

a fibra É um elemento importante no controle e perda de peso, pois atua como um elemento saciante e, portanto, reduz o apetite. Comer grão-de-bico nos faz sentir saciados por mais tempo e, portanto, reduz a ingestão total de calorias por dia, o que ajuda na perda de peso.

Ideal para gestantes

Seu conteúdo em ácido fólico É incrível. Esta vitamina ajuda a prevenir malformações no feto, razão pela qual é um alimento muito adequado para mulheres grávidas.

Os benefícios do grão de bico para o meio ambiente

O grão-de-bico, como outras leguminosas, não é bom apenas para a saúde, mas também para o meio ambiente. Cultivá-lo fixa o nitrogênio e ajuda a reduzir os gases de efeito estufa. Em suas raízes, possuem nódulos onde vivem bactérias responsáveis ​​pela fixação do nitrogênio no solo. Este processo é muito importante porque enriquece naturalmente o solo; os campos não precisam ser adubados, como ocorre em outras plantações de monoculturas.

Francisco Araújo

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