“A ambição é grande e o que queremos é que comecemos rapidamente a trabalhar neste projeto e que ele se concretize o mais rapidamente possível”, afirmou a agência Lusa e o presidente da IBM Portugal, após a missão do protocolo.
Sem perspetiva de dois postos de trabalho que serão levantados pelo centro, Ricardo Martinho explicou que o centro deverá arrancar, em instalações temporárias, ainda estará operacional em 2023 e que deverá estar operacional em 2024, “com uma ideia de recursos e estações de trabalho”.
Em segundo lugar, algumas áreas a explorar no futuro centro serão a inteligência artificial, mas também as cidades inteligentes.
Para Ricardo Martinho, o futuro centro de inovação e tecnologia e o programa de desenvolvimento integrado hoje realizado estão interligados. “O protocolo diz respeito à qualidade e capacidade do centro, porque neste protocolo queremos identificar áreas prioritárias para a região de Coimbra, em linha com as prioridades da IBM”, esclareceu.
Durante a cerimónia de aprovação do protocolo, Ricardo Martinho agradeceu ao presidente da Câmara Municipal a sua “liderança inspiradora”, prevendo que o programa recentemente anunciado permitirá que Coimbra seja utilizada como “cidade modelo e laboratório vivo para testar funcionalidades”, em áreas como como cidades inteligentes, eficiência energética ou sustentabilidade. O ecossistema empresarial de Coimbra também poderá contar “com a metodologia” e tecnologia da IBM. “Porquê Coimbra? “Isto mostra claramente a diferença de envolvimento, esforço e compromisso que sentimos dos dirigentes da Câmara de Coimbra e da Universidade de Coimbra”, disse Ricardo Martinho.
O presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, destacou o facto de várias instituições trabalharem em conjunto, demonstrando que a abertura de um centro IBM na cidade e o programa de desenvolvimento a desenvolver serão “uma tremenda oportunidade” para o quadro. “Para Coimbra este é um passo gigante. “Este é o caminho do futuro que pretendemos trilhar”, acrescentou, defendendo que a cidade deve ser cada vez mais “epicêntrica no desenvolvimento científico, tecnológico e ambiental”.
O diretor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, apresentou os “resultados a curto prazo” da parceria hoje assinada, acreditando que o programa “será disruptivo”.
LUSA/CM de Coimbra
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