Incêndio de Odemira (Portugal) já devora 10 mil hectares

Mais do que 1.000 operadores Eles continuam envolvidos nesta quarta-feira na luta contra Fogo de Odemira, onde as condições meteorológicas na noite de terça-feira, como ligeiro aumento da humidade, foram mais favoráveis, mas sem evolução significativa.

O incêndio de Odemira (cerca de 230 quilómetros a sul de Lisboa) começou no sábado e está queimando incansavelmente há cinco dias. O fogo Já devastou 10 mil hectares, especialmente terrenos com pinheiros e populações mistas como eucaliptos, sobreiros, medronheiros e matos.

No início da noite desta terça-feira Dois surtos ainda estavam ativos. 1.092 trabalhadores participam no combate às chamas, apoiados por 367 viaturas.

As áreas de maior preocupação neste momento situam-se na intersecção dos municípios algarvios de Aljezur e Monchique (distrito de Faro), conforme noticiado pelos meios de comunicação locais. Uma das maiores preocupações das autoridades é impedir que o fogo entre na vasta serra de Monchiquefortemente afectado por outros incêndios em anos anteriores, nomeadamente em 2018.

O número de pessoas evacuadas devido a incêndios em Portugal chega agora a 1.459. No total, 36 pessoas, a maioria agentes de proteção civil, receberam atendimento do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no local pelos danos causados ​​pelo incêndio.

Outras oito pessoas – cinco bombeiros e três civis – tiveram de ser transferidas para hospitais, sem reportar situação grave.

O fogo das fogueiras portuguesas é tão virulento que já é visível do espaço. Esta imagem do satélite europeu Copernicus Sentinel-2, obtida na terça-feira, mostra a escala e a virulência do incêndio e a extensão da área ardida.

Marciano Brandão

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