Inundação de água-viva nas praias do Uruguai: os motivos e o que fazer em caso de picada

Aguavivas em Piriápolis (Andrés Bentancor)

Nos últimos dias, o número de atônito nas praias de vários departamentos do Uruguai, especialmente em Maldonado e Rocha, mas esta situação também ocorre em Canelones e Montevidéu.

Aqueles disseram “água-viva comum“O”da cruzsão as duas variedades que chegaram às praias uruguaias nesta temporada. Qualquer uma destas duas espécies apresenta toxicidade moderada a elevada mas não são tão perigosas como a “Fragata Portuguesa” ou a “Medusa Cubo”, que durante a época 2021-2022 foram encontradas nas costas da Rocha.

A especialista em águas-vivas Gabriela Failla explicou como identificar cada uma dessas variantes, que muitas vezes podem ser vistas na água ou na areia. A água-viva “De La Cruz” cresce muito mais do que a água-viva comum e é muito mais visível, disse Failla. Sublinhado. Além disso, podem ser identificados por terem uma cruz na campânula.

Superpopulação de medusas nas praias uruguaias

A água-viva popularmente conhecida como “água-viva comum” ou “água-viva comum”, possui longos tentáculos e é mais espinhosa que a anterior, pelo que se recomenda ter mais cuidado. Isso envolve evitar a abordagem e não lidar com eles.

A que se deve a sua presença?

A água-viva chegou ao litoral uruguaio devido à baixa precipitação e a pouca água doce da costa. O aumento de medusas nas praias uruguaias é notório nos últimos dias ao percorrer os diversos balneários. “No litoral e principalmente no litoral”, segundo disse ao jornal a diretora do meio ambiente do município de Maldonado, Bethy Molina O país. Mas esta situação também ocorre em departamentos como Canelones, Rocha e Montevidéu.

Esses animais não são tão comuns nas águas uruguaias, mas quase todos os anos acontecem eventos em que sua presença assusta os veranistas. Mais nos casos em que a quantidade é abundante e não permite a entrada na água devido ao risco de picada.

Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)
Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)

Molina explicou que sua presença “se deve a uma corrente de água quente que vem do Brasil. As espécies que aqui vêm precisam de calor e salinidade elevada, e a salinidade elevada deve-se à correnteza que vem do Atlântico e também porque não chove e não se mistura com a água doce.

Especialistas esperam que a situação se normalize nos dias de hoje. Mas não há previsão precisa, pois depende de correntes, ventos e uma série de fatores que dependem mais do que tudo dos problemas atmosféricos.

Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)
Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)

A diretora destacou que “são doces que não fazem mal à saúde”. Em todo o caso, salientou que “se alguém é alérgico, as toxinas que liberta quando se sente ameaçado podem provocar uma reação alérgica”.

O que fazer em caso de picada de água-viva

O Ministério do Meio Ambiente lançou uma série de recomendações, caso esses animais marinhos entrem em contato com a pele. O mais importante é não esfregue a área lesada com areia úmida ou com água doce.

Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)
Aguaviva em Maldonado (Sebastián Cabrera)

O que deve ser feito é enxaguar a área afetada com água do mar para remover os restos de células urticantes que podem ter ficado presos à pele. Para aliviar a dor, você pode aplicar o vinagretb pomada antiinflamatória Sim gelo (embrulhado, não direto) para desinflar por 15 minutos.

Se os sintomas persistirem, recomenda-se ir ao Centro de cuidados mais próximo e não pratique nenhum tipo de remédio caseiro, pois isso só vai piorar a situação.

Os sintomas mais comuns desse tipo de picada de água-viva são queimação, formigamento e dor pungente. Também deixam vergões ou marcas, como uma “marca” do contato dos tentáculos com a pele.

Francisco Araújo

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