Filipe VI fechou hoje em Palermo (Itália) em Encontro Cotec Europa para a inovação, conclave ao qual assistem anualmente as filiais italiana, portuguesa e espanhola, de que o Rei é presidente honorário. E lá, com os presidentes da Itália, Sérgio Mattarellae Portugal, Marcelo Rebelo de Sousae muitos empresários, o monarca destacou o a importância da inovaçãoatravés do qual os países irão “alcançar um maior prestígio e um melhor posição internacionalNeste contexto, não hesitou em saudar as “excelentes relações bilaterais” entre os três países, que “compartilhar interesses e aspirações“, além de “uma aposta determinada na inovação”.
O Rei iniciou o seu discurso recordando que foi em 2006 na sua primeira visita com a Rainha Letizia esta cidade da ilha siciliana para a inauguração da nova sede do Instituto Cervantes. “Temos muito boas lembranças”, disse ele, agradecendo ao presidente italiano por sua “gentileza”.
A este respeito, sublinhou que “esta visita fez parte das excelentes relações bilaterais”, precisando que desde então, “o passar do tempo chegou mesmo a fortalecer essas relações e os laços que nos unemcom profundidade temática ainda maior e com nova intensidade diante do cenários difíceis na Europa, no Mediterrâneo e no mundo”.
E antes de ir ao cerne da questão, Dom Felipe fez um gesto com os dois dirigentes, aos quais dirigiu um palavras em italiano e português.
“Aposta na inovação”
“Itália, Portugal E Espanhacomo os países europeus e mediterrânicos, compartilham interesses e aspirações comuns“, sublinhou o monarca espanhol, realçando que os três países têm também em comum “uma forte aposta na inovação”, razão pela qual sublinhou que esta é “a razão que nos une hoje nesta nova edição da Cotec meeting Europe” Um fórum, que começou a entrar 2005que tem permitido “uma evolução muito positiva na identificação das nossas sinergias, no nosso trabalho conjunto e no desenvolvimento ou coordenação de estratégias construtivas face a tantos desafios comuns e crescentes que ele
mundo de inovação e tecnologia nos apresenta quase todos os dias”.
Por tudo isto, com estes interesses, aspirações e desafios comuns, Felipe VI não hesitou em assinalar que “nossa amizade, nossa proximidade e nossa estreita colaboração foram ainda mais fortalecidas todos esses anos”.
Já centrado no tema do fórum, “Inovação em finanças sustentáveis”, o Rei lembrou que há dois anos, a edição realizada em Málaga “focou a sua atenção na necessidade de investimento relacionado com ativos intangíveis -ou intangíveis- como, por exemplo, I&D, formação, estratégia, cultura, reputação, dados ou propriedade industrial e intelectual”. financiamento e, em particular, na sua ligação com a inovação”.
“Mostrar nosso potencial”
Durante o seu discurso, exortou as três filiais da Cotec a “demonstrarem o nosso potencial na economia do conhecimento”, sublinhando o “papel muito importante que desempenham”. Sobre este ponto, frisou que “compartilhamos riscos comuns e específicos em áreas como o meio ambiente, mas também porque compartilhamos valores para enfrentar esses desafios”.
Portanto, Felipe VI considerou que “este deve nos encorajar, não apenas para seguir o caminho traçado pelo consenso internacional que existe em torno das finanças sustentáveis, mas para explorar e marcar novos marcos nesse caminho”. E para o conseguir e “promover este processo”, apelou à forte aliança da Cotec Europe e dos três países mediterrânicos.
Seu discurso finalizou enfatizando a importância da inovação, afirmando que “a reputação de um paísde nossos países, depende em grande parte de sua
capacidade para atrair e reter talentos e a partir daí, sua capacidade e potencial de inovação. Portanto, na medida em que forem mais inovadores, alcançarão maior prestígio e melhor posicionamento no cenário internacional“, condenou, encorajando Itália e Portugal a continuarem “a inovar juntos neste caminho que demonstra tudo o que temos em comum e que, sem dúvida, É promissor.”
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