“O que aconteceu à TAP foi um crime político e financeiro que hoje se reproduz na Efacec. Temos uma TAP grande e uma “tapzinha” mais pequena, em que o governo português aparece como um governo original, o único no mundo. um governo que paga para vender”, afirmou Luís Montenegro este sábado durante a sessão de confinamento do Congresso Sempre Autárquica que decorreu em Estarreja, no concelho de Aveiro.
No seu discurso, Montenegro refere-se à venda da Efacec, comparando o que aconteceu na TAP, onde o governo “injetou quase quatro mil mil euros” e agora “vai vender mais barato, portanto vai pagar para vender”.
“Na Efacec, [o Governo] nacionalizou, injetou 400 mil e agora paga lá por 15 [milhões](…) Não é uma venda, é uma oferta com oferta. Não basta ser uma oferta. “Essa é mais uma oferta que também oferece um bônus além do que fazem três empresas capitalizadas em dinheiro pelos contribuintes”, observou.
O líder do PSD disse que os portugueses têm um país com “impostos máximos, serviços públicos mínimos, que não ataca estrategicamente ou que é fundamental, não vai dar à economia capacidade de ser mais competitiva e de gerar mais riqueza no médio”. e a longo prazo, ou seja, abandonando sectores fundamentais como a saúde, a habitação e a educação”, sublinhando que no Governo de Passos Coelho, durante o período de troikaa situação era melhor.
“Este período na escola pública, na saúde, na habitação, na cultura ou no desporto, tem sido melhor do que nunca. É neste momento que temos de pagar uma dívida muito pesada de um empréstimo de 78 mil euros que nos é devido pelo engenheiro Sócrates “, ref.
No entanto, o líder dos sociais-democratas está empenhado nas eleições europeias que terão lugar em 2024.
“As eleições europeias são acima de tudo uma questão de ver o que pode acontecer a Portugal nos próximos anos. Devemos aproveitar as eleições europeias para dar o sinal ao país de que o país não precisa de dois socialistas e que o país precisa o PSD”, concluiu.
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