MADRI, 3 de janeiro (EUROPA PRESS) –
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta segunda-feira com diversos representantes de delegações estrangeiras em encontros bilaterais consecutivos, um dia após assumir a presidência brasileira, com o objetivo de retomar o diálogo que se deteriorou durante sua gestão posse. por Jair Bolsonaro.
“Hoje o dia inteiro. Foram 10 reuniões com representantes da Ásia, Europa, África e América Latina”, disse Lula por meio de postagem em seu perfil na rede social Twitter.
“Inicialmente, planejamos 17 encontros. Infelizmente, o tempo acabou com tantas conversas boas. Teremos outras oportunidades. O mundo sentiu falta do Brasil”, disse o presidente brasileiro.
No início do dia, o presidente disse que a intenção de encontrar as delegações estrangeiras que estão em Brasília para a posse de seu cargo é trabalhar “para que o Brasil tenha o papel que merece no mundo”.
No início da manhã teve um encontro com o rei Felipe VI, a segunda vice-presidente, Yolanda Díaz; e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, José Manuel Albares; no Palácio do Itamaraty, onde discutiram “as relações entre Brasil e Espanha, Europa e América Latina”, segundo Lula.
Posteriormente, ele se encontrou com o presidente da Bolívia, Luis Arce, com quem discutiu como os dois países “podem colaborar em política social, fornecimento de energia e fertilizantes”. Ainda com o seu homólogo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló; ou na Argentina, Alberto Fernández, com quem renova “o diálogo e a amizade” de “um dos principais parceiros do Brasil no mundo”.
O presidente brasileiro se encontrou com Guillermo Lasso, presidente do Equador, na segunda-feira e ambos expressaram sua “vontade de ampliar as relações bilaterais”. Ele também se reuniu com seu homólogo chileno, Gabriel Boric, destacando o “enorme potencial de colaboração” para o desenvolvimento da região.
Além disso, falou com o líder colombiano, Gustavo Petro, sobre a “necessidade de unir os países amazônicos na proteção do meio ambiente e avançar na transição e integração energética” do continente.
De Brasília, o Presidente do Brasil agradeceu a presença do homólogo hondurenho, Xiomara Castro, na cerimónia de posse, e pediu-lhe que lutemos juntos contra a pobreza.
Lula também recebeu o vice-presidente chinês, Wang Qishan, enquanto anunciava que seu homólogo chinês, Xi Jinping, havia lhe enviado uma carta “com suas saudações e seu desejo de ampliar a cooperação”. “A China é nosso maior parceiro comercial e podemos ampliar ainda mais as relações entre nossos países”, afirmou.
Também fora da América Latina, conheceu o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, a quem chamou de “amigo”. “Fiquei feliz por poder retribuir a hospitalidade que me ofereceram durante a minha visita a Lisboa como Presidente eleito em novembro”, disse.
A Presidência brasileira também organizou encontros com o líder de Angola, João Lourenço; o primeiro-ministro do Mali, Choguel Kokalla Maiga; ou o presidente de Timor, José Ramos Horta. Além do vice-presidente de Cuba, Salvador Antonio Valdés Mesa; o primeiro-ministro do Peru, Alberto Otárola; ou o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Jorge Rodríguez.
Lula, horas depois de tomar posse como 39º presidente do Brasil no início de seu terceiro mandato, revogou mais de uma dezena de decretos assinados no governo de seu antecessor, Jair Bolsonaro.
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