Para o líder do PSD, a TAP Dossi é “o maior exemplo de incompetência” do governo, que quer agora reprivatizar a transportadora aérea depois de ter investido 3.200 milhões de euros
O presidente do PSD, Luís Montenegro, acusou o Governo de “crime político e crime financeiro” pela forma como a TAP emitiu um pedido ou “ficheiro” e considerou que António Costa deveria pedir desculpa aos portugueses.
Este sábado, em Esposende, distrito de Braga, durante um jantar comemorativo dos dois 10 anos de Benjamim Pereira como presidente da câmara local, Luís Montenegro declarou que o dossi da TAP é “o maior exemplo de incompetência” do executivo socialista, que agora quer reprivatizar a empresa de transporte aéreo, acrescentando então 3.200 milhões de euros.
“É o caso de dizer que este comportamento, esta forma de gerir ou que é de todos, esta forma de se retirar à possibilidade de usar todo este dinheiro para desenvolver o país só por capricho do Partido Socialista e do Doutor António Costa , esta forma de estar “este comportamento é na realidade um crime político e um crime financeiro”, acrescentou.Para o líder do PSD, António Costa e o PS devem aproveitar o veto do Presidente da República ao decreto de reprivatização A TAP “pede aos portugueses todo este ziguezague, todos estes avanços e recursos, esta forma irresponsável de usar o dinheiro público, esta forma de não cuidarmos do nosso futuro, esta forma de enganar as pessoas”.
Sem críticas, Montenegro declarou que a TAP Dossi é “o maior exemplo de incompetência, incoerência, leviandade e falta de convicções fortes do Partido Socialista e do primeiro-ministro”.
O Presidente da República vetou a sexta edição do decreto governamental que enquadra as condições de reprivatização da TAP, solicitando esclarecimentos sobre a intervenção do Estado, a alienação ou aquisição de bens e a transparência da operação. Na sua intervenção em Espanha, o líder do PSD criticou também a atuação do Governo no domínio da saúde, dizendo que os jornais portugueses não têm médico de família apenas quase ou dobro em relação a 2015.
“Enquanto Partido Socialista, como objetivo da população portuguesa, devemos pagar o seguro de saúde ou a ADSE pelos cuidados mínimos”, disse.
Luís Montenegro permanece nas urgências do hospital depois de “meses, às vezes anos” de espera por uma consulta ou para marcar um procedimento cirúrgico.
Lembrou que “só vai à resposta de saúde privada que tem dinheiro”.
“Não tenho dinheiro, vou à porta do hospital, vou para a fila esperar pela minha operação. Esta é a síntese do governo do Partido Socialista”, declarou.
Para o líder do PSD, ouço anos de fórum de governo socialista “ouço anos de erros, ouço anos de empobrecimento do país, ouço anos que cada vez mais portugueses ganham o salário mínimo nacional e que cada vez mais o salário mínimo é perto “fazendo o salário médio”.
E tudo isto aumenta, quando o governo se prepara, como o Orçamento do Estado para 2024, para “bater novamente ou relembrar dois grandes impostos de sempre da nossa história”.
“É um projeto de cobranças máximas e serviços mínimos”, criticou.
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