Marinho Peres Ulibarri morreu nesta segunda-feira em sua cidade natal, Sorocaba, (interior do Estado de São Paulo) aos 76 anos, em decorrência de complicações causadas por pneumonia. O ex-zagueiro central do Barça, entre 1974 e 1976, ficou um mês internado em um hospital e, conforme relatou sua esposa nas redes sociais, ele passou os últimos oito dias de vida intubado. Sua saúde piorou significativamente desde julho de 2019, quando sofreu um derrame.
Zagueiro central com excelente controle de bola e grande capacidade de liderança, chegou ao Barça no auge de sua carreira, aos 27 anos, após disputar a 74ª Copa do Mundo na Alemanha. como capitão da Seleção, atual campeã. Ela não conseguiu ganhar o título porque foi derrotada pela holandesa “A Clockwork Orange”, Rinus Michels e João Cruyff(2-0) numa semifinal muito difícil que ficou para a história como a “Batalha de Dortmund”,
Ele veio do Santos FC onde jogou ao lado de Pelé (que estava entrando na reta final de sua carreira antes de partir para o New York Cosmos) e outros jogadores de futebol lendários como Carlos Alberto Torres, Eduardo qualquer Vovô.
Um jogador de futebol de origem espanhola
O Barça conseguiu contratar Marinho Peres porque ele não ocupava cargo no exterior por ter dupla nacionalidade, pois sua mãe era espanhola. Disputou 29 partidas oficiais com a camisa blaugrana entre as temporadas 1974-75 e 1975-76 e marcou quatro gols; Ele também disputou outros 10 amistosos nos quais marcou dois gols.
No Camp Nou, onde foi treinado por Rinus Michels, conheceu Johan Cruyffo que o tornou um dos raros jogadores de futebol do planeta a ter o privilégio de ter dividido um time com duas das maiores estrelas da história: ‘Ó Rei’ e o gênio holandês.
Na volta ao Brasil, ingressou em um dos times mais memoráveis da história do Internacional, o Porto Alegre, com quem conquistou o Brasileirão de 1976. Lá ele formou um “dupe” central com o chileno Figueroa e também havia jogadores de futebol do calibre de Falcão, Cambraia E Dadá Maravilha.
Passou pelo Palmeiras e jogou profissionalmente até 1980 quando iniciou uma longa carreira de treinador, patrocinado pelo lendário TV Santana, do qual foi inicialmente assistente técnico. Fez turnês pelo Brasil e passou doze anos em Angola e Portugal. Aí comandou Belenenses, Marítimo, Sporting Lisboa e Vitória de Guimarães.
O “descobridor” de Luís Figo
Durante a passagem pelo Sporting, foi o treinador que promoveu Luis Figo das camadas jovens à equipa principal e estreou-se, colocando-o na ala direita. Quando a então joia portuguesa começou a ganhar fama e notoriedade continental, recebeu um telefonema do seu antigo companheiro de equipa, Johan Cruyff, então treinador do Barça, que queria saber mais sobre o jovem futebolista, que em breve seria transferido para o Blaugrana. clube. Depois.
No Brasil, sempre foi lembrado e respeitado por ser um zagueiro lendário e de grande qualidade que capitaneou a Seleção de forma exemplar. e que conquistou o respeito e a admiração dos melhores jogadores com quem atuou: Pelé, Rivellino, Cruyff…
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