O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, qualificou este terceiro dia como “horrível e chocante” com a morte de “centenas de pessoas inocentes” nos atentados bombistas contra um hospital e uma escola na Faixa de Gaza.
“Na escola da UNRWA [missão da ONU para os refugiados palestinianos], também bombardeada, causou ainda mais mortes. Estes alvos não são militares”, sublinhou o chefe da diplomacia portuguesa na rede social
O ministério da saúde de Gaza, dirigido pelo movimento Hamas, anunciou que pelo menos 500 pessoas morreram. Ataque aéreo israelense a hospital onde encontraram civis feridos e procuravam abrigo. Por sua vez, o exército israelita culpou a organização Jihad Islâmica Palestiniana.
Também neste terceiro dia, com pelo menos seis pessoas mortas e dezenas de feridas num ataque israelita a uma escola da agência das Nações Unidas para refugiados palestinianos na Faixa de Gaza, nenhum campo de refugiados Al-Maghazinão no centro de Gaza, de acordo com indicar para UNRWAO que denunciado uh “uma flagrante falta de respeito pela vida de dois cidadãos”.
Dezenas de pessoas ficaram feridas, incluindo membros da agência da ONU, e a escola sofreu graves danos estruturais.
O conflito entre Israel e as milícias na Faixa de Gaza, agravado após o ataque surpresa do Hamas em 7 de outubro, deixou pelo menos 3.000 mortos entre a população palestiniana, segundo o Ministério da Saúde, que dá conta de mais de 12.000 feridos.
Na Cisjordânia ocupada, as forças israelitas matarão pelo menos 50 palestinianos e prenderão mais de 200 pessoas.
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