O piloto catalão não teve sorte e abandonou na primeira etapa da Baja TT Dehesa Extremadura, a segunda etapa da temporada do Campeonato Espanhol de Ralis Cross-Country.
Apesar da desilusão lógica pelo incidente que o deixou fora da prova tão cedo, o acordo com a MRacing Portugal foi muito positivo para a sua estreia na competição.
Não poderia ser. José Luís García estreou-se com uma carrinha Volkswagen Amarok T1 na Baja TT Dehesa Extremadura com o maior entusiasmo, mas uma saída intempestiva da pista deixou-o sem opções para continuar na primeira etapa da prova válida pelo Campeonato Espanhol de Terreno Campeonato de Ralis (CERTT), a Taça da Europa FIA de Bajas Cross Country e o Campeonato de Portugal de Ralis TT.
O piloto catalão regressou à disciplina de raids super motivado, já que pela primeira vez na sua carreira desportiva ia ter uma viatura na categoria T1, prelúdio da classe rainha de raids (T1+). Com a equipa MRacing Portugal, os preparativos para a prova de Badajoz deixaram bons sentimentos, que ficaram ainda mais reforçados quando a equipa de Ametlla del Vallès (Barcelona) conseguiu terminar em quarto lugar no prólogo da passada sexta-feira entre as equipas participantes no CERTT e 14.º zero agregando os participantes da competição internacional da FIA.
Depois deste primeiro contacto com a terra da Estremadura, o sábado começou com más notícias: José Luis García e o seu co-piloto, Manuel Navarro, retiraram-se após sofrerem um acidente nos primeiros quilómetros da primeira especial selectiva do dia, d’ onde felizmente eles escaparam ilesos.O cara da Racing Team by V-Sport viu como todas as suas opções desapareceram rapidamente e sua tão esperada estreia com um protótipo dessas especificações foi interrompida.
“O ritmo do shakedown e do prólogo foi bom, ficamos com os melhores no CERTT. No sábado saímos fortes em um trecho que já conhecíamos de outros anos. Infelizmente a traseira do carro levantou em uma curva que fechou mais e, para evitar o capotamento, acabamos batendo em uma árvore. Foi aí que nossa corrida terminou porque não conseguimos consertar e continuar. Apesar de tudo, as sensações foram boas e eu estava muito confortável com a equipe”, explicou José Luis García após o incidente.
A próxima no calendário do piloto catalão é a Baja España Aragón (22 a 23 de julho), a corrida mais importante em nível estadual. Claro que os poucos quilómetros percorridos na Estremadura levaram José Luis García a reconsiderar a opção de participar previamente numa prova em Portugal para ganhar experiência ao volante do Volkswagen Amarok T1 e chegar mais bem preparado à prova aragonesa.
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