“Não queremos agora fazer mais e melhor?”, questiona Horta Osório sobre salários
António Horta Osório organizou esta quinta feira no âmbito da conferência “Future Banking”, promovida pelo Business, e abordou os temas de certas certezas, salários e crescimento económico.
António Horta Osório lançou um apelo à “discussão” sobre salários e sublinhou na necessidade de manter as contas públicas “equilibradas”, neste quinto espetáculo, na conferência empresarial “Future Banking”.
“Não queremos fazer mais e melhor agora que as contas estão equilibradas e divididas para reduzir”, questionou o dirigente, ao mesmo tempo que apresentava os slides que mostram a subida dos salários nos últimos anos em vários países europeus.
“Podemos discutir como melhorar a vida de dois portugueses”, acrescentou.
“A República Checa tem um salário médio de 7.000 e está agora acima de Portugal, com 17.000, na Polónia é de 6.000 e agora de 18.000. Estes países mostram que era possível. ou gerente. Já Portugal “aumentou o salário médio de 12 mil euros para 16 mil euros”, aumentou.
Assim, o dirigente, acredita que a sociedade portuguesa deve exigir este debate sobre salários à classe política. “Porque não precisamos de uma discussão séria para que isso aconteça?”, ele respondeu em tom de dúvida. Falando sobre a clivagem pública, António Horta Osório sublinhou que ela é fundamental para o equilíbrio das contas públicas, como disse o governador [Mário Centeno] “Acabei de mencionar isso, como qualquer família ou empresa.”
“Se não tivermos contas públicas equilibradas, temos que agir, caso contrário alguém o fará por nós”, disse o responsável. Assim, para o empresário, “todas as questões devem ser contextuais, temos contas equilibradas, como deveríamos querer ao nível de cada família e de cada empresa”.
António Horta Osório foi “keynote speaker” no evento organizado pelo Business, estando subordinado à sua apresentação sobre o tema “Perspectivas Económicas de Portugal e da Zona Euro”.
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