(ZENIT News / Roma, 26.05.2023).- Um mês e 26 dias depois de deixar o hospital por causa de uma infecção respiratória, o Papa voltou a ser notícia por sua saúde.

Na manhã de sexta-feira, 26 de maio, a Sala de Imprensa da Santa Sé informou que “devido a um estado febril, o Papa Francisco não recebeu audiência”. Não está claro exatamente quais audiências foram marcadas porque, de fato, a lista que é oferecida aos jornalistas credenciados sob embargo não foi enviada, sugerindo que a inquietação do papa não começou naquela manhã.

É certo que o Pontífice teve uma agenda muito ocupada na véspera, quinta-feira, 25: desde a audiência com os responsáveis ​​do Dicastério para a Promoção do Desenvolvimento Humano Integral, passando por eclesiásticos como o Núncio em Cuba, o Núncio na Albânia, o pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização (Cardeal Tagle) ou novos sacerdotes e diáconos da diocese de Roma, até o ministro da energia da Indonésia (acompanhado de sua família), as Pequenas Irmãs Missionárias da Caridade, os referentes diocesanos do Caminho Sinodal italiano e, para os falecidos, Scholas Ocurrentes… Uma agenda cansativa para um bispo de 86 anos.

Na última entrevista concedida à rede Telemundo (25 de maio de 2023), o papa respondeu sobre a bronquite que o levou ao hospital no final de março: “Sim, foi realmente algo inesperado, foi uma pneumonia aguda. […] Mas nós a pegamos a tempo, eles me disseram, e se tivéssemos esperado mais algumas horas, teria sido mais sério. Mas eu saí em quatro dias, eu saí”.

E de joelhos respondeu ao apresentador do mesmo canal de televisão: “Muito melhor. Eu posso andar agora. O joelho estava se recuperando e antes ele não conseguia andar. Agora voltei a andar. Há dias mais dolorosos, como hoje. Tem dias que não, mas isso faz parte do desenvolvimento.