A obra da artista portuguesa Paula Rego une Espanha e Portugal num “momento único de fraternidade e amizade”, como sublinhou o Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, durante a abertura de uma exposição das suas pinturas, colagens e desenhos no Museu Picasso Museu em Málaga.
O Presidente português foi um verdadeiro guia da exposição, explicando detalhadamente e com paixão as obras às autoridades que o acompanharam na visita às várias salas em que estão expostas as cerca de oitenta obras do seu percurso.
O presidente, muito cordial com as autoridades, salientou que o Rego’s (nascido em Lisboa em 1935 mas residente no Reino Unido) é “uma vida de criação há décadas”, sobretudo em Londres, mas também em solo português, e que o artista “retrata a história de Portugal desde a sua infância”.
Nick Willing, filho do artista, também comentou o trabalho da mãe durante a visita a esta exposição temporária, aberta até 21 de agosto.
Ídolo da cultura nacional portuguesa é a forma como Paula Rego é definida para a EFE pelo director artístico do Museu Picasso, José Lebrero, que descreve a sua obra como “esmagadora” e destaca uma ligação entre ela e Picasso, referindo o facto de o dois artistas passaram muito tempo longe de seus respectivos países sem perder o vínculo com suas origens.
Ambos pertencem à cultura milenar da Península Ibérica, destaca Lebrero sobre esta exposição, organizada pela Tate Britain em colaboração com Picasso de Málaga e o Kunstmuseum Den Haag, e que abrange meio século da criação do artista nascido em 1935. – através de 80 obras.
“Fã de comida premiada. Organizador freelance. Ninja de bacon. Desbravador de viagens. Entusiasta de música. Fanático por mídia social.”