São belas, marcantes e curiosas, estamos a falar das águas-vivas que surgiram nos últimos anos às dezenas em alguns bancos de areia das Astúrias. É um dos organismos mais antigos do planeta, existem vestígios de águas-vivas com mais de 500 milhões de anos. São espécies de águas quentes, mas as alterações climáticas com o aumento da temperatura no Mar Cantábrico favorecem o seu aparecimento com frequência cada vez maior. Talvez para algumas pessoas o primeiro instinto seja aproximá-las para admirá-las mais de perto, ou mesmo tocá-las, mas não esqueçamos que sua picada pode criar problemas para nós. No mínimo, você pode esperar dor, marcas vermelhas, coceira, dormência e formigamento. A água-viva mais característica das costas espanholas, que por vezes também se pode ver nas costas asturianas, é a chamada caravela portuguesa. Uma criatura com seus tentáculos pode ter consequências muito sérias para as pessoas, pois pode levar ao choque neurogênico causado pela dor intensa, com o consequente risco de afogamento.
Como as águas-vivas picam?
Por simples contato com uma presa. Eles contêm células urticantes chamadas cnidocistos que contêm um veneno que é inoculado através de um filamento equipado com espinhos.
O que fazer se você for picado por uma água-viva?
A primeira coisa, obviamente, é sair da água e retirar os restos dos tentáculos da pele. O próximo passo é lavar com água do mar, nunca com água doce. É importante não esfregar ou arranhar a pele com toalhas e outras roupas. Aplique frio na área mordida usando uma bolsa de gelo por pelo menos 15 minutos para evitar que o veneno entre na corrente sanguínea. Em seguida, lave as feridas com iodo ou creme anti-histamínico para evitar infecções. Se os problemas persistirem ou se notar sintomas mais graves, dirija-se imediatamente a um centro de saúde.
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