Paterna (Valência), 12 de março (EFE).- A Mercadona mantém em prontidão a decisão de expandir as suas lojas para um terceiro país e considera que antes de empreender este crescimento a empresa deve consolidar-se em Portugal, onde está presente há quatro anos .
O presidente da Mercadona, Juan Roig, garantiu que é muito difícil ir para Portugal depois de quarenta anos em Espanha e, embora a empresa já tenha começado a obter bons resultados, “custa-lhes caro”.
Durante a apresentação dos resultados da empresa em 2023 no seu centro de co-inovação em Paterna (Valência), Roig explicou que gerar gestores em Portugal através do sistema de promoção interna, que a empresa utiliza, é um processo longo, por isso antes de sair da península o a empresa deve estar “muito bem consolidada” neste país.
“A coisa do terceiro país, lentamente”, disse ele aos repórteres.
Segundo Roig, a expansão para outro país acontecerá quando a empresa acreditar que Portugal está “tão dominado” como Espanha e que “vai custar muito trabalho”.
Por isso reiterou que estava pendente a decisão sobre a ampliação: “Vamos para a segunda e depois passaremos para a terceira”. EFE
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