Operação Influencer: Medina espera esclarecimento muito rápido da justiça – Política

Operação Influencer: Medina espera “esclarecimento muito rápido” da Justiça

O governador disse estar “surpreso, como todos os portugueses, com a situação e ainda mais surpreendido com a forma como tudo se desenrola”. Para Medina, este é um “momento difícil” em Portugal, razão pela qual é necessária mais informação das autoridades judiciais sobre o procedimento.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, declarou neste sexto dia esperar um “esclarecimento muito rápido” da Justiça relativamente ao processo que envolve o primeiro-ministro. “Partilho com milhares de portugueses à espera de um esclarecimento muito rápido de toda a situação (..). Parece-me absolutamente essencial que um esclarecimento o mais rápido possível sobre o que estava escrito num parágrafo do procurador-geral da República relativo a Primeiro-Ministro-Ministro”, disse Fernando Medina aos jornalistas, à margem da conferência anual da Autoridade de Controlo de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

O governador disse estar “surpreso, como todos os portugueses, com a situação e ainda mais surpreendido com a forma como tudo se desenrola”. Para Medina, este é um “momento difícil” em Portugal, razão pela qual é necessária mais informação das autoridades judiciais sobre o procedimento.

Portugal realizará eleições legislativas no dia 10 de março de 2024, marcadas pelo Presidente da República, na sequência da morte do Primeiro-Ministro. António Costa está a cargo de uma investigação no Ministério Público (MP) em colaboração com o Supremo Tribunal de Justiça, depois de suspeitar que um julgamento que investiga tráfico de influência na negociação de um data center em Sines foi invocado ou designado como intervenção para desbloquear procedimentos, mas não rejeita mais a prática de “qualquer ato ilícito ou repreensível”.

O deputado do 10 de Novembro conta com cinco pessoas: o chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, dois administradores da empresa Start Campus, Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e o advogado . Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa, que foi libertado no final do interrogatório judicial.

No total, não foi feita qualquer investigação às empresas de lítio, hidrogénio verde e data centers de Sines, entre as quais o ex-ministro das Infraestruturas, João Galamba, o presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o ex-advogado e porta-voz para PS João Tiago Silveira na empresa Start Campus.

Suzana Leite

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